segunda-feira, 6 de janeiro de 2025
Em 1177 a.C., os egípcios foram vitoriosos, como já haviam sido em 1207 a.C. Os Povos do Mar não voltaram ao Egito uma terceira vez. Ramsés alardeou que o inimigo foi "abalroado e afundou no lugar em que estava". "Seus corações", ele escreve, "são levados; sua alma voa para longe. Suas armas são abandonadas no mar." Contudo, é uma vitória de Pirro. Embora o Egito sob Ramsés III fosse a única grande potência capaz de resistir de maneira exitosa aos ataques furiosos dos Povos do Mar, o Novo Império Egípcio nunca mais voltou a ser o mesmo, em grande parte devido a outros problemas enfrentados por toda a região mediterrânea durante esse período, como veremos adiante. Os faraós posteriores, durante o restante do segundo milênio a.C., tiveram de se contentar em governar um país com influência e poder bem menores. O Egito se tornou um império de segunda categoria, mera sombra do que já havia sido outrora. Foi somente na época do faraó Shoshenq, um líbio que fundou a XXII dinastia, cerca de 954 a.C. - e que é provavelmente identificado como o faraó Shishak da Bíblia hebraica - que o Egito voltou a ganhar importância.
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