quarta-feira, 12 de junho de 2024
Com as eleições do último domingo, 9 de junho, o Parlamento europeu deu uma guinada à direita, como pode ser visto no gráfico acima. Os votos destinados à direita, erroneamente denominados por alguns como extrema-direita ou mesmo ultradireita, não se deu apenas na França. Outros países, como a Alemanha, também viram candidatos mais à direita se destacando nas eleições.
Segundo a BBC, esse fenômeno é motivado pelo ganho de importância das pautas:
- Questão da imigração;
- Crescimento da inflação;
- Custo das reformas ambientais.
O discurso predominante é o de que organizações internacionais estariam tomando decisões por essas nações, retirando assim o espaço dos próprios cidadãos.
Um dos grupos criticados é a própria União Europeia. A candidata mais à direita na França, Marine Le Pene, defende que seja feita uma consulta popular sobre a permanência do país no bloco europeu, semelhante ao que foi feito no Reino Unido.
Ela, junto à italiana Giorgia Meloni, se tornaram figuras globalmente conhecidas que defendem pautas que respondem a esses novos anseios da população. Os seus respectivos partidos tiveram relevantes vitórias na eleição da União Europeia.
0 comentários:
Enviar um comentário