“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

A Verdade sobre a ONU

domingo, 31 de julho de 2016


«Qualquer Coisa Serve», de T. Dalrymple

sábado, 30 de julho de 2016

Baixe essa obra gratuitamente aqui.

Theodore Dalrymple é o pseudônimo de Anthony Daniels, um psiquiatra aposentado que se dedica a escrever ensaios. O livro acima é uma coletânea dos que ele escreveu para o New English Review entre 2005 e 2009. 

Qualquer Coisa Serve é a mais recente tradução de Dalrymple feita pela É Realizações. A editora já publicou vários livros dele, tais como A Vida na Sarjeta e Em Defesa do Preconceito

O "escrevinhador" (como Dalrymple se autointitula) tem uma preocupação pelo tema do mal. Ao lado de Roger Scruton, é um dos expoentes atuais do conservadorismo na Grã-Bretanha. Seu pensamento é ao mesmo tempo refinado e acessível; seu texto é erudito e honesto (em vários ensaios ele reconhece as suas limitações e defeitos). Sua ambição também é admirável: do politicamente correto entre os médicos ao colapso da nossa bolha econômica e ao fracasso da justiça criminal, passando por um caso de mudança de sexo aos doze anos e pela crítica de arte, parece que não há um único tópico que a sua mente lúcida não ouse esquadrinhar.  

Fundamentalismos Ateu e Islâmico

sexta-feira, 29 de julho de 2016

"Ao atacar toda e qualquer religião sem discriminações, os autores ateus - sem o saber ou querer, estou certo - acabam por fortalecer o braço dos islâmicos. Quando defendem, por exemplo, que educar um filho segundo certa tradição religiosa - ainda que se trate do anglicanismo mais brando - é o mesmo que violar a criança (com o natural corolário que a lei deveria proibi-lo: afinal, como uma lei poderia permitir a violação infantil?), alguns desses autores estão dando munição aos islâmicos, que poderão com justiça dizer a seus fiéis: 'Viram só? É tudo ou nada. Se damos um centímetro que seja aos secularistas, eles pegam um metro. Por conseguinte, nenhum meio-termo com o secularismo é possível. Apeguem-se a nós.'"

DALRYMPLE, Theodore. Qualquer coisa serveTradução de Hugo Langone. São Paulo: É Realizações, 2016, p. 167-168.

O Insulto Coringa

quinta-feira, 28 de julho de 2016


Historiografia do Nada-Senão

quarta-feira, 27 de julho de 2016


"O último livro de Dawkins [Deus, um Delírio] serve-nos como exemplo da escola de historiografia do nada-senão: a história europeia não é nada senão uma história de guerras e genocídios, a história americana não é nada senão uma história de exploração e opressão de negros, etc. Para ele, a história da religião não é nada senão a história do fanatismo, da selvageria, da ignorância, da intolerância. Pode-se encontrar tudo isso, é claro, na história da religião, e até hoje há um bando de fanáticos por aí; no entanto, fora sua incompletude e inverdade, o problema dessa escola do nada-senão está em que ela alimenta aquilo mesmo que critica: o fanatismo e o ódio."

DALRYMPLE, Theodore. Qualquer coisa serveTradução de Hugo Langone. São Paulo: É Realizações, 2016, p. 96.

A Democracia no Oriente Médio

terça-feira, 26 de julho de 2016

Abril de 2003. Soldados norte-americanos preparam a derrubada da estátua do ditador Saddam Hussein, em Bagdá. 
Julho de 2016. Um iraquiano que participou da derrubada da estátua se confessou arrependido de tê-lo feito. Além disso, criticou duramente o ex-presidente norte-americano George W. Bush e ao ex-premiê britânico Tony Blair, aos quais responsabiliza pelo caos atual do Iraque. 
Leia mais no site da BBC Brasil.  

"Deveríamos nós, portanto, tentar levar nossas concepções de democracia ao Oriente Médio? Em primeiro lugar, devemos ter em mente que liberdade e democracia não são necessariamente a mesma coisa. Determinado povo pode muito bem eleger um governo que deseje massacrar parte da população."

"Uma das acusações que o Oriente Médio costuma fazer é a de que o Ocidente já apoiou ditadores e não promoveu a democracia. Contudo, a democracia só é desejável ali onde as pessoas estão imbuídas do espírito de tolerância e moderação. A liberdade e a democracia não são propriedade de ninguém, e acreditar que são é impedir seu único desenvolvimento verdadeiro, isto é, seu único desenvolvimento natural. Como bem assinalou o médico de Macbeth, às vezes o paciente precisa cuidar de si mesmo. Nosso trabalho é garantir que ele não nos transmita nenhuma doença."

DALRYMPLE, Theodore. Qualquer coisa serveTradução de Hugo Langone. São Paulo: É Realizações, 2016, p. 84.

«Alexandre, o Grande», de P. Freeman

domingo, 24 de julho de 2016

Baixe essa obra gratuitamente aqui.

Mais um livro lido neste recesso de julho. Publicado pela paulista Amarilys em 2014, a leitura não poderia ser mais apropriada para um período de descanso: o texto de Philip Freeman, professor de Estudos Clássicos na Luther College (Iowa, EUA), é agradabilíssimo, sem nunca deixar de lado a erudição. Impressiona ainda mais que consiga manter a curiosidade do leitor a cada página, considerando que a vida do grande conquistador macedônico é pra lá de conhecida. O segredo do sucesso de Freeman é o amor ao tema: ele confessa que cresceu fascinado por Alexandre, e procurou conhecer todas as fontes sobre ele, visitando os locais de suas peregrinações e imaginando cada detalhe de sua vida épica. 

O livro conta uma linha do tempo, listas de reis macedônios e persas, dois mapas, ilustrações, glossário, notas, bibliografia comentada e índice remissivo. Infelizmente, alguns problemas maculam uma obra tão primorosa: dos dois mapas, apenas um é sobre o império de Alexandre, o que insuficiente para apreender todas as suas jornadas (seria interessante se existissem mapas detalhados, distribuídos pelos capítulos); ao longo da narrativa, faltam datas para situar temporalmente o leitor, que se vê obrigado à desagradável tarefa de retornar à linha do tempo disponibilizada no início do livro (por exemplo, na abertura do cap. 9 [p. 270] é mencionado o casamento de Alexandre com Roxane, "no sétimo ano de campanha". Voltando à linha do tempo, descobrimos que isso corresponde ao ano 327 a.C.); em diversos momentos, ao longo da narrativa, Philip Freeman cita indiretamente longos discursos de Alexandre ou de algum de seus homens. Nesse caso, citações diretas se muito mais apropriadas.

Nada disso diminui a importância desse livro, que eu recomendo a todos, leigos ou especialistas. Por muitos motivos, o jovem que conquistou de forma fulminante o poderoso Império Persa merece ter a sua vida estudada. Melhor ainda que o seja por um historiador à altura de sua importância para a História. 

"Alexandre era, e ainda é, a absoluta personificação da ambição humana pura, com todas as suas consequências, boas e más" (p. 336).

Referência: FREEMAN, Philip. Alexandre, o Grande. Tradução de Marília Chaves e Marcia Men. Barueri, SP: Amarilys, 2014.   

Petra (Edom)

sábado, 23 de julho de 2016


A fortaleza de Petra ("rocha maciça") fica numa região que hoje pertence à Jordânia. Suas ruínas formam um espetacular ponto turístico que atrai anualmente milhares de visitantes. O que muitos não sabem, contudo, é que seus palácios avermelhados são um testemunho cabal da verdade contida na palavra dos profetas bíblicos. 

Na Antiguidade, a imponente Petra era parada obrigatória numa das principais rotas de comércio de incenso, vidro, cerâmicas e especiarias. Os nabateus, seus habitantes, enriqueceram com a venda de mantimentos e com o aluguel de pousadas para os viajantes que passavam por sua terra. O governo local, por sua vez, obtinha a sua receita principalmente dos pedágios e impostos que recaíam sobre as atividades comerciais. 

A próspera Petra também era uma cidade ímpia. Por isso, profetas como Jeremias (ver o cap. 49, versos 16-18) e Ezequiel (ver o cap. 35, versos 3-9) lançaram oráculos ameaçadores sobre Edom e o Monte Seir, a região arábica da qual Petra era a capital. Esses oráculos diziam que o lugar, até então populoso, ficaria completamente desolado. Ora, foi justamente isso o que aconteceu. 

Petra perdeu sua independência no ano 106, quando foi conquistada pelos romanos. Embora dominada, continuou habitada e relativamente importante até o séc. IV, quando desapareceu dos registros históricos. Constantes terremotos e a fuga da população fizeram com que os edifícios fossem abandonados e esquecidos. Com o tempo, só restaram as ruínas do antigo palácio, o templo, alguns prédios públicos e os túmulos esculpidos na rocha. 

Séculos se passaram, e Petra ficou esquecida. Só foi redescoberta em 1812, por Johann Burckhardt, um explorador suíço. Não obstante, só foi escavada pelos arqueólogos em 1934. Fora alguns abutres e animais do deserto, suas ruínas permanecem inabitadas, confirmando contundentemente a palavra profética: 

"Em desolações perpétuas te porei, e as tuas cidades nunca mais serão habitadas; assim sabereis que EU SOU o Senhor" (Ezequiel 35:9).


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Bibliografia consultada:
SILVA, Rodrigo P. Escavando a Verdade - a Arqueologia e as Incríveis Histórias da Bíblia. Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2014, pp. 135-136.

A Conquista de Canaã

sábado, 16 de julho de 2016

Representação da Conquista de Jericó pelos hebreus

A arqueologia tem sido uma grande aliada dos estudiosos do mundo bíblico. Com relação à conquista de Canaã, não poderia ser diferente. Escavações realizadas em Ai e Khirbet Raddana, no território de Efraim, indicam que muitas pessoas fugiram para lá por causa de possíveis guerrilhas que estavam em curso nos povoados dos vales. 

As guerras de conquista empreendidas por Josué e depois pelos juízes se encaixam perfeitamente nesse perfil, ainda que isso seja uma hipótese. Os israelitas podem ter começado dominando cidades menores dos vales, para a seguir investir contra as fortalezas que normalmente ficavam no topo das montanhas. O bravo Calebe, embora tivesse 85 anos, decidiu partir para a conquista do Monte Hebrom (Josué 14:9-13), uma dessas cidades fortificadas. Sua história sugere que ele era uma exceção, numa época em que os israelitas provavelmente ainda estavam se concentrando no domínio das planícies. 

Assim, à medida em que os conquistadores israelitas e filisteus avançavam, os aldeões das partes baixas de Canaã se refugiaram em fortalezas nos montes. Estudos mostram que entre 1440 e 900 a.C. os povoados das montanhas passaram de 23 para 114, o que sugere uma retirada em massa dos vales.


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Bibliografia consultada:
SILVA, Rodrigo P. Escavando a Verdade - a Arqueologia e as Incríveis Histórias da Bíblia. Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2014, p. 105.

Estátua de Guan Yu

sexta-feira, 15 de julho de 2016

A estátua monumental está na cidade de Jingzhou, na província de Hubei.


Guan Yu (morto em 220), um dos maiores guerreiros da China antiga e uma divindade para o budismo e o taoísmo, acaba de ganhar uma representação épica. A estátua tem 48 metros de altura, e está instalada sobre um pedestal de 10 metros. Nada na construção é casual: o pedestal foi construído para se parecer com um navio de guerra antigo. 

O monumento abriga um museu dedicado à figura histórica. 

Com informações da Galileu e do The Sun.

Tensões do Helenismo

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Moeda de Prata de Alexandre usando um escalpo de leão de Hércules. 

Os persas, os medos e todos os outros povos do Oriente esperavam ver seu governante cercado por pompa e cerimônia dignas de um poderoso senhor. Um chefe macedônio podia juntar seus homens ao redor da fogueira e cantar canções obscenas de mulheres e de guerra, mas o governante do maior império do mundo deveria ser um homem isolado. Por outro lado, o poder de Alexandre residia em seu papel como líder militar do exército macedônio. Esses oficiais e soldados das colinas e planícies ao redor do Monte Olimpo por longa tradição reverenciavam seu rei como líder guerreiro e dariam suas vidas por ele, mas esse rei era o primeiro entre iguais, um grupo de homens livres. Se eles tivessem um problema ou reclamação, reivindicavam o direito de irem a ele e serem ouvidos, sem rituais pretensiosos. Os homens amavam Alexandre como tinham amado seu pai antes dele, mas para eles Alexandre era o rei conquistador da Macedônia, e não o arrogante senhor da Ásia.

Confira o discurso de Alexandre em Ópis.

Bibliografia consultada: FREEMAN, Philip. Alexandre, o Grande. Tradução de Marília Chaves e Marcia Men. Barueri, SP: Amarilys, 2014, pp. 237-238.

29 Anos de História

quarta-feira, 13 de julho de 2016



Hoje eu completo 29 anos. Júlio César, o romano que inspirou a criação deste blog, também comemorava o seu aniversário a 13 de julho.

Sou muito feliz por todas as bençãos que tenho recebido de Deus ao longo dessas quase três décadas de vida. A maior das minhas realizações acadêmicas está acima: o diploma expedido pela Universidade de Lisboa que me conferiu o título de mestre em História

Quanto às realizações pessoais e profissionais, mencionarei alguns daqueles a quem mais devo agradecimentos. Para não me alongar, citarei apenas os representantes dos grupos mais marcantes da minha vida: meus parentes, meus professores, meus alunos e amigos e aqueles a quem chamo "heróis anônimos". São eles:  

O meu pai, meu herói. Nunca me esqueci de um conselho que ele me deu, quando era tão pequeno que ainda nem havia me alfabetizado: aquele que lê se torna sábio. Menciono também a mamãe, minha primeira professora de História. Lembro-me da infância, de quando me contava histórias bíblicas. Sem saber, estava preparando um historiador. Para finalizar, a minha esposa, leal companheira e fonte da minha inspiração;

Os meus professores, a começar pela Tia Léia, que com amor me alfabetizou;

Os meus alunos, a começar por aquele que, no início da minha carreira, me deixou uma lição inesquecível. Eu lecionava numa escola pública de Cariacica, numa periferia violenta e miserável. Certo dia, após tentar sem sucesso consertar minha lapiseira, joguei-a desmontada na lixeira da sala de aula. O aluno se deu ao trabalho de recolher cada peça, consertou-as e me devolveu a lapiseira, a qual guardo com inúmeras outras boas lembranças, de alunos e amigos amáveis e brilhantes que a cada dia me motivam a seguir adiante; 

Aquele senhor, provavelmente um morador de rua, que vi orando fervorosamente antes de fazer a sua refeição no restaurante popular de Vitória. Ele me fez refletir sobre o dom da vida, sobre as bençãos diárias que muitas vezes recebemos e nos esquecemos de agradecer. Hoje eu só quero agradecer a Deus por cada uma dessas bençãos. Faça-o também.

«Mil Cairão ao Teu Lado»

terça-feira, 12 de julho de 2016



Tive a oportunidade de ler esse livro na adolescência. Ontem repassei as suas páginas e, novamente, tive imenso prazer. Uma tremenda história de fé, escrita por Susi Hasel Mundy, a filha mais nova do personagem principal do livro, e Maylan Schurch. Mil Cairão ao Teu Lado foi publicado pela Casa Publicadora Brasileira, em 2004. 

O livro conta a história de Franz Hasel, um veterano da Primeira Guerra Mundial que, embora fosse pacifista, foi convocado para a Segunda Guerra Mundial e enviado para a Companhia 699, a tropa de elite alemã que construía pontes na linha de frente. Malvisto pelos seus superiores por professar o adventismo do sétimo dia, enfrentou diversas dificuldades, mas passou a guerra sem matar um único inimigo e sendo fiel à guarda do sábado e aos princípios de saúde. Quando esteve na Rússia, esforçou-se para alertar aos judeus sobre a proximidade da SS, a tropa de Hitler encarregada de levar a cabo a "Solução Final". 

Franz foi um dos poucos sobreviventes da sua companhia, composta por 1200 homens. Sua família, que ficara na Alemanha, também foi miraculosamente protegida, numa época em que os riscos de quem não se filiasse ao Partido Nazista eram reais. Enfim, deixo aqui apenas um pequeno vislumbre de uma tocante história de uma família que escolheu ser fiel a todo custo e repousou à sombra do Onipotente.       

Descoberto Cemitério Filisteu

segunda-feira, 11 de julho de 2016

A descoberta encerrou os 30 anos da Expedição Leon Levy, no sul de Israel. 


Arqueólogos afirmam ter descoberto o primeiro cemitério filisteu, em Israel. As ossadas foram datadas entre os séculos XI e VIII a.C. Ao lado dos cerca de 145 conjuntos de restos mortais foram encontrados perfume, comida, joias e armas. 

A descoberta é importante por ajudar a desvendar a origens do povo filisteu, mencionado na Bíblia como arqui-inimigo do povo hebreu. Acredita-se que eles chegaram às terras israelitas por volta do séc. XII a.C., vindo do oeste. 

A equipe de arqueólogos, que tem Daniel M. Master e Lawrence E. Stager como líderes, está agora fazendo exames de DNA, de datação por radiocarbono e outros testes nos restos mortais. O objetivo é apontar com precisão a ascendência desse povo misterioso. 

Fonte: G1   

«Ainda que Caiam os Céus»

domingo, 10 de julho de 2016



Eu que costumo saborear minhas leituras, "devorei" o livro acima praticamente numa "sentada", na manhã de hoje. Publicado pela Casa Publicadora Brasileira em 2010, foi escrito por Mikhail P. Kulakov e Maylan Schurch e conta a dramática história do primeiro, um professor de Artes e depois pastor adventista na extinta União Soviética. 

No primeiro "experimento socialista" do mundo, apenas a fé no marxismo, uma "religião secular" (segundo E. Gellner), era aceita pelas autoridades. Os "subversivos" (desde contrarrevolucionários a pacatos cristãos) estavam sujeitos a todo o tipo de humilhação e privação. Seu sofrimento poderiam chegar a longas penas de trabalhos forçados na Sibéria ou a execuções sumárias. Mikhail Kulakov foi uma das vítimas do regime, assim como seu avô e seu pai. Seu único crime era pregar o Evangelho Eterno ao povo soviético. 

O relato é emocionante, principalmente se considerarmos que o pobre professor e pastor atravessou o seu tormento sem alimentar qualquer rancor. Em todos os momentos a mão de Deus surge no drama, provando mais uma vez que ELE está no comando da história.

Em 223 páginas, o Pr. Kulakov apresenta um testemunho poderoso, suficientemente contextualizado (tanto com relação à história soviética quanto com relação à história do adventismo em seu país) e tocante. Ao final, deixa uma mensagem de esperança para uma igreja cujos heroicos pioneiros devem inspirá-la no cumprimento de sua missão. Infelizmente, nada indica que será fácil cumprir tal missão.

Mal passou o trauma da experiência comunista e nuvens negras estão a surgir na Rússia, ameaçando obscurecer o horizonte da liberdade religiosa, como pode ser lido aqui. Cristãos do mundo inteiro, uni-vos em oração! 

P.s. Este livro faz parte da bibliografia do 3º ano para o Prêmio Clio

O Nazismo e o Movimento Palestino

sexta-feira, 8 de julho de 2016


Marco A. Villa explica o Governo Collor

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Panorama das Civilizações

quarta-feira, 6 de julho de 2016

O Mecanismo de Anticítera

terça-feira, 5 de julho de 2016

Frágil, intrigante e cheio de surpresas: outra prova da genialidade dos antigos.


Em 1900 foi descoberto o objeto mais misterioso da história da tecnologia, uma máquina produzida há dois mil anos, na Grécia. Trata-se de um instrumento de bronze desgastado, do tamanho de um laptop. Contêm 27 rolas de engrenagens em seu interior e provavelmente foi produzido pelo brilhante matemático Arquimedes. 

Segundo o matemático Tony Freeth, da Universidade de Cardiff, se essa máquina não tivesse sido descoberta, ninguém teria imaginado ou sequer acreditado que algo assim existiu no passado, tamanha é a sua sofisticação.

Passaram-se cerca de um milênio e meio até que algo similar à máquina de Anticítera fosse criado, na forma dos primeiros relógios astronômicos, na Europa. Acredita-se que o mecanismo de Anticítera podia prever eclipses, e não apenas o dia, mas a hora, a direção da sombra e a cor com a qual a Lua apareceria. O aparelho também previa a data exata dos Jogos Pan-Helênicos. 

Fonte: BBC Brasil

A Europa num momento crítico

segunda-feira, 4 de julho de 2016


A Sociedade Hispano-Americana

domingo, 3 de julho de 2016


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Cem Anos da Revolta do Xandoca

sábado, 2 de julho de 2016

Prof. Xandoca, fundador de Colatina

Após a proclamação do resultado eleitoral de 1916 no Espírito Santo, explodiu uma acirrada disputa entre os coronéis que dominavam o cenário político. De um lado, o presidente estadual, Marcondes de Souza (1912-1916) apoiava Bernadino Monteiro como seu sucessor e contava com as forças da Polícia Militar. Na oposição, jagunços com discreto apoio das forças federais eram liderados por Alexandre Calmon. O coronel "Xandoca", como ficou conhecido, levou a capital capixaba para Colatina (26 de maio - 29 de junho), sendo o fundador virtual dessa cidade. O governo paralelo instalado no norte capixaba era presidido por José Gomes Pinheiro Junior, tendo Calmon como vice. 

A revolta se deu tanto no campo político quanto na esfera militar e a crise só foi resolvida em agosto daquele ano. Ao final, a oligarquia Souza Monteiro se consolidou definitivamente no poder, e só foi apeada com a Revolução de 1930. A oposição, por sua vez, praticamente desapareceu. O presidente da República, Wenceslau Brás, apoiador do grupo oposicionista durante a revolta, saiu enfraquecido politicamente. 

Saiba mais no site Gazeta Online.