“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

Circos e Anfiteatros de Roma

domingo, 28 de julho de 2019

Ruínas do Coliseu, anfiteatro romano com capacidade para mais de 50 mil espectadores. 
Créditos do Knowtheromans.co.uk

"Roma não seria Roma se não se evocassem também os circos e os anfiteatros onde ocorriam os jogos. Na verdade, não se deve esquecer que o Coliseu, que permanece na imaginação como o símbolo da Roma imperial, foi construído somente por volta de 80 d.C., mais de dez anos após a morte de Nero. Os primeiros jogos de Roma aconteciam no Grande Circo, e eram quase unicamente corridas de cavalos. Mais tarde, sob a influência dos etruscos e a dos campanienses, estabeleceu o costume de realizar combates de gladiadores. Era uma forma suavizada dos sacrifícios humanos, que, entre os etruscos, acompanhavam de bom grado os funerais dos  grandes senhores, como ocorria também no tempo de Homero, visto que nos dizem que, em honra de Pátroclo, Aquiles imolou prisioneiros troianos. Todavia, pouco a pouco, os romanos pararam de sacrificar prisioneiros inocentes e substituíram-nos por voluntários, que combatiam entre si por dinheiro. Durante muito tempo, esses combates ocorreram no Fórum. Nesses dias, erguia-se andaimes de madeira, os espectadores se amontoavam como podiam no telhado dos edifícios vizinhos, e assistia-se a dois ou três 'pares' de gladiadores lutarem entre si até que um deles caísse por terra. 

Os verdadeiros romanos, de velha estirpe, não gostavam muito desses divertimentos abomináveis. Mas, sob o Império, quando a plebe possuía muitos provinciais, orientais, italianos vindos do sul - onde os combates de gladiadores eram muito apreciados -, esses jogos se multiplicaram. Finalmente, Tito decidiu construir um anfiteatro permanente, o maior do mundo. Foi o Coliseu, cujas ruínas se veem ainda hoje. Ali, dezenas de milhares de espectadores podiam ver morrerem homens, aplaudir os requintes da esgrima ou tremer pelo combate desigual de uma fera com um condenado. 

Mas não nos esqueçamos, antes de protestarmos com horror, de que esses não eram os únicos espetáculos que se ofereciam à plebe: nem todos os animais eram destinados a matar homens, nem a se dilacerar entre si. Muitos eram 'animais adestrados', que faziam números, como nos circos modernos; outros eram curiosidades que se apresentavam ao público, como as avestruzes, as girafas e todas as espécies de bicho vindas dos países distantes. 

Frequentemente, também, os condenados que deviam enfrentar leões e ursos eram bandidos que tinham cometido muitos crimes, submetido viajantes à tortura, massacrado, pilhado, incendiado, e se a justiça às vezes confundia com autênticos culpados fugitivos, cujo único crime era terem querido escapar de um senhor desumano, é que, em épocas diferentes, a consciência dos homens não é sensível aos mesmos escrúpulos, e não que os romanos, tomados um a um, fossem mais cruéis ou mais depravados do que os homens do nosso tempo, capazes, por seu lado, de tolerar (desaprovando-os, às vezes, só com palavras) mil horrores dos quais os romanos não podiam ter nem ideia." 

GRIMAL, Pierre. História de Roma. Tradução de Maria Leonor Loureiro. São Paulo: Editora Unesp, 2011, p. 145-147.

«Vinte Anos de Crise, 1919-1939»

sexta-feira, 26 de julho de 2019

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A Reforma na Suécia

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Olaus Petri (1493-1552), grande reformador sueco.

Em 6 de junho de 1523, Gustavo Vasa foi aclamado rei da Suécia. Tal como Henrique VIII da Inglaterra, Gustavo tirou proveito das discórdias religiosas predominantes para fortalecer o poder real. Embora os pregadores luteranos já atuassem na Suécia, a Reforma sueca foi principalmente política. Representou a urgente necessidade de recursos financeiros por parte do rei e o seu anseio de atrair os nobres à sua causa. 

No Riksdag, em junho de 1527, o bispo católico Hans Brask de Linköping e um dos magnatas desafetos, Ture Jönsson, voltaram-se contra as propostas do rei. Houve uma altercação azeda. Em consequência, decidiu-se confiscar as propriedades dos mosteiros, reduzir os rendimentos dos bispos e das catedrais e assegurar a restituição de todas as propriedades alienadas ou doadas a fundações eclesiásticas desde meados do século XV. Esta Resolução de Västeräs ajudou a encher o erário real e a subornar os nobres para apoiarem o rei com a promessa da restituição de todas as terras cedidas à Igreja pelas suas famílias desde 1430. A cláusula final autorizava o ensino da fé luterana. 

A consequência natural foi uma reforma doutrinária. Olaus Petri já tinha traduzido o Novo Testamento para o sueco. Juntamente com seu correligionário, o luterano Laurentius Andreae, atuou na reforma dos livros do culto e na supressão dos abusos que tinham caracterizado a Igreja sueca nos anos recentes. Em Örebro, em 1529, foi decretada uma confissão de fé que condenava o culto prestado aos santos, a transubstanciação, a missa e o monaquismo. A Suécia tornara-se protestante, ainda que se mantivesse uma direção episcopal e o rei permanecesse como autoridade suprema. Um incidente o demonstra. Quando Olaus Petri e Laurentius Andreae pretenderam limitar a interferência régia, foram presos por ordem do rei (1539), julgados e condenados à morte por alta traição. A sentença não foi executada graças ao perdão real, mas tanto ela quanto o perdão mostraram a supremacia indiscutível do monarca sueco na Igreja.      
  
Bibliografia consultada: GREEN, V. H. H. Renascimento e Reforma - a Europa entre 1450 e 1660. Tradução de Cardigos dos Reis. Lisboa: Dom Quixote, 1991, p. 352-353. 

#15Fatos Capitalismo x Socialismo

terça-feira, 16 de julho de 2019

1. A nossa civilização é dependente, não apenas na sua origem mas também na sua preservação, do que só pode ser definido precisamente como a ordem ampliada da cooperação humana. Esta ordem é conhecida por capitalismo. 

2. Não há nenhum meio conhecido, além da distribuição de produtos em um mercado competitivo, de informar aos indivíduos a que direção seus vários esforços devem se dirigir de modo a contribuir o máximo possível para o produto final. 
  
3. O ponto central do debate econômico é o conflito entre os defensores da ordem humana ampliada espontânea criada por um mercado competitivo, de um lado, e aqueles que exigem uma organização deliberada de interação humana pela autoridade central, baseada no controle coletivo dos recursos disponíveis, de outro. Estes últimos partem de um erro factual de como o conhecimento desses recursos é e pode ser gerado e utilizado.    

4. "As reivindicações do socialismo não são conclusões morais derivadas das tradições que constituíram a ordem ampliada e tornaram a civilização possível. Antes, elas se empenham em derrubar essas tradições e trocá-las por um sistema moral planejado racionalmente, cuja atração depende do apelo instintivo das consequências que promete. (...) Seguir a moralidade socialista destruiria grande parte da humanidade e empobreceria o resto." (p. 15)   

5. A ideia amplamente aceita de "justiça social" não descreve um estado de coisas possível, e nem tem qualquer significado. O socialismo baseia-se em premissas demonstravelmente falsas e, embora inspirado por boas intenções e desenvolvido por alguns dos mais inteligentes cérebros de nosso tempo, ameaça o padrão de vida e a vida mesma de uma vasta parcela da população existente.     

6. Muitas regras abstratas, tais como aquelas que se referem à responsabilidade individual e à propriedade privada, têm relação com a economia. "Desde a sua origem, a economia preocupa-se com o modo pelo qual uma ordem ampliada de interação humana passa a existir através de um processo de variação, distinção e separação que ultrapassa de longe a nossa visão e capacidade de planejamento." (p. 23).      

7. Nos inserimos numa grande conjuntura de instituições e tradições - econômicas, legais e morais - às quais nos adaptamos obedecendo a certas regras de conduta que jamais fizemos e que jamais entendemos no sentido em que compreendemos como funcionam as coisas que produzimos. Isso nos possibilita a servir a pessoas que não conhecemos e cuja existência frequentemente até ignoramos; e, por nossa vez, vivemos constantemente à base do serviço de outras pessoas das quais nada sabemos.   

8. A ordem ampliada surgiu de forma lenta e produziu uma variedade maior de formas do que poderia sugerir o fato de ter desembocado numa civilização global; e a ordem de mercado surgiu comparativamente tarde, criando a possibilidade do emprego. A região do Mediterrâneo foi a primeira a ver a aceitação do direito de uma pessoa de dispor de um domínio privado reconhecido.   

9. Da época dos gregos até hoje, o pré-requisito para a existência da propriedade, liberdade e ordem é o mesmo: a lei. Contudo, a ampliação e o refinamento do conceito de propriedade foram processos graduais. O desenvolvimento da propriedade separada (ou privada) foi indispensável para o desenvolvimento do comércio e, por consequência, para a formação de estruturas maiores e cooperativas e para o aparecimento dos preços.       

10. A expansão do capitalismo, que ocorreu com o reflorescimento da civilização na Europa durante a Baixa Idade Média, deve sua origem e raison d'être à anarquia política. Não foi nos governos mais poderosos, mas nas cidades da Renascença italiana, do Sul da Alemanha e dos Países Baixos e, finalmente, na Inglaterra governada com mão leve - isto é, sob governo da burguesia, não dos guerreiros - que o industrialismo moderno se desenvolveu.

11. Com certeza o comércio surgiu bem cedo, e o comércio a grandes distâncias, e de artigos cuja fonte os comerciantes nele envolvidos provavelmente não conheciam, é bem mais antigo do que qualquer outro contato entre grupos remotos que possa ser traçado hoje. A arqueologia confirma que o comércio é mais antigo que a agricultura ou qualquer outro tipo de produção regular. Na Europa, evidências apontam para o comércio a enormes distâncias já no Paleolítico, há pelo menos 30 mil anos. 

12. O papel dos governos nos relatos históricos costuma ser exagerado; sabemos que os governos têm se prestado mais em impedir que em iniciar o desenvolvimento do comércio a longa distância. Alguns governos primitivos, por exemplo, depois de descobrir a partir do comércio individual a existência mesmo de recursos desejáveis, tentaram obter esses recursos organizando expedições militares ou colonizadoras. 

13. Reiteradas vezes, governos poderosos prejudicaram tanto a melhoria espontânea que o processo de evolução cultural encerrou-se prematuramente. Tal foi o caso da civilização bizantina. A história da China, por sua vez, fornece muitos exemplos de tentativas governamentais de impor uma ordem tão perfeita, que a inovação se tornou impossível. No século XII, dez poços de petróleo operavam na China; a estagnação posterior deve-se aos poderes de manipulação do governo.     

14. Para o filósofo Aristóteles, só as necessidades conhecidas de uma população existente forneciam justificativa natural ou legítima para o esforço econômico. Ao homem, e mesmo à natureza, ele tratava como se sempre tivessem existido em sua forma atual. Tivessem os atenienses seguido o parecer do filósofo, sua cidade teria encolhido bem rápido às dimensões de uma aldeia, pois a concepção que ele tinha da ordem humana o levou a uma ética adequada apenas, na melhor das hipóteses, a um estado estacionário.  
  
15. As repercussões da sistematização da moralidade da micro-ordem por Aristóteles forma ampliadas quando Tomás de Aquino adotou a doutrina aristotélica no século XIII. A atitude anticomercial da Igreja na Idade Média e nos primórdios da Modernidade, a condenação dos juros, a doutrina do preço justo e o desdém pelo lucro são completamente aristotélicos. Por volta do século XVIII, finalmente, a influência de Aristóteles nessas e em outras questões estava em declínio. Não obstante, uma perspectiva ainda permeada pelo pensamento aristotélico, uma visão de mundo ingênua, passou a dominar a teoria social e é o fundamento do pensamento socialista.    
  
Extraído de: HAYEK, Friedrich A. von. Os erros fatais do socialismo. Tradução de Eduardo Levy. Barueri: Faro Editorial, 2017, p. 13-66. 

Os Ladrões e o Galo

sábado, 13 de julho de 2019

Ladrões entraram numa casa e nada encontraram além de um galo. Pegaram-no e foram embora. Quando estava para ser imolado, o galo começou a implorar que o soltassem, dizendo que ele era útil para os homens, pois os despertava à noite para os afazeres. De pronto, os ladrões lhe disseram: "Mas é justamente por isso que vamos sacrificar você, pois, ao despertar os homens, você atrapalha nossa gatunagem!". 

Moral: A fábula mostra que o que mais incomoda os perversos é justamente o que beneficia as pessoas de bem.

ESOPO. Fábulas completas. Tradução de Maria Celeste C. Dezotti e ilustrações de Eduardo Berliner. 3ª reimpressão. São Paulo: Cosac Naify, 2016, p. 285.

Livros que Abrem Portas

quarta-feira, 10 de julho de 2019


O projeto Livros que Abrem Portas foi criado com o objetivo de tornar os livros mais acessíveis e, ao mesmo tempo, apoiar os projetos da Portas Abertas. A iniciativa não tem fins lucrativos. Isso pode ser constatado ao se comparar os nossos preços com os preços dos sites das próprias editoras (lembro que lá os preços poderão oscilar). Baixe o folder

Caso tenha interesse em fazer um pedido, procure-me pessoalmente ou pelo WhatsApp. O pagamento é feito diretamente para a Portas AbertasCaso a obra ainda esteja disponível, lhe passarei a chave Pix da organização e, a seguir ao pagamento, combinaremos a entrega do(s) livro(s).


BULLÓN, Alejandro. Crise Existencial 
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KNIGHT, George. A Visão Apocalíptica e a Neutralização do Adventismo
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KNIGHT, George. Em busca de Identidade
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apenas R$ 15.

MORNEAU, Roger. Respostas Incríveis à Oração
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MORNEAU, Roger. Viagem ao Sobrenatural
> De R$ 27,70 (site da CPB), por apenas R$ 15.

SILVA, Rodrigo. Escavando a Verdade - a arqueologia e as incríveis histórias da Bíblia
De R$ 25,90 (site da CPB), por apenas R$ 15.

WADE, Loron. Os Dez Mandamentos
De R$ 4,20 (site da CPB), por apenas R$ 3.

WHITE, Ellen G. A Grande Controvérsia
> De R$ 10,90 + frete (site do IAGE), por apenas R$ 10. 

WHITE, Ellen G. Foi Por Você
> De R$ 3 (site da CPB),  por apenas R$ 2.  


Essas ofertas são válidas enquanto durar o estoque, e não incluem eventuais custos de frete. Os preços em vermelho são os preços mínimos que sugerimos. Caso queira fazer uma oferta maior para a Portas Abertas, ficaremos muito gratos em nome da Igreja Perseguida. 

Além de obras cristãs, futuramente pretendo ampliar os temas para abarcar as humanidades. Portanto, se tem interesse pela leitura, acompanhe a lista acima; ela será permanentemente ampliada.

Jesus era Socialista?

terça-feira, 9 de julho de 2019

A Defenestração de Praga

domingo, 7 de julho de 2019

A Defenestração de Praga de 1618, uma ilustração de Matthäus Merian (1593-1650).

O imperador romano-germânico Rodolfo II (1575-1612), por muito devoto que pudesse ser, revelou-se um governante fraco e incapaz. Em 1609, o receio de uma rebelião na Boêmia levou-o a conceder aos protestantes a Carta de Majestade, que garantia aos luteranos o direito de praticarem livremente o seu culto. 

Por vários anos antes de se tornar imperador, Rodolfo foi, na verdade, um homem solitário e desamparado no palácio Hradschin, em Praga, com mais apego ao seu leão domesticado "Ottokart", do que a qualquer ser humano. A maior parte dos seus territórios já era governada pelo irmão mais novo, Matias, que se tornou imperador em 1612. 

Matias não estava muito além, quanto a capacidade, acima de Rodolfo. Era dominado pelo antipático cardeal Khlesl, que logo manifestou a tendência germânica da sua política, tentando fazer de Viena, em vez de Praga, o centro do governo imperial. Tornou-se mais difícil assim administrar a Carta da Majestade, e mais especialmente ainda porque ela nunca protegera os direitos dos dois outros importantes grupos protestantes, os calvinistas e os irmãos boêmios. 

O arquiduque Fernando, herdeiro do imperador, que foi eleito rei da Boêmia em 1617 com a aprovação de seu primo, jurou respeitar a Carta de Majestade. Com o fortalecimento dos Habsburgos, o sentimento anti-Habusburgo na Boêmia, sempre antigermânica e eslava na índole, na raça e na literatura, atingiu uma elevada temperatura. 

Em março 1618 um decreto imperial proibiu as reuniões protestantes. Em 22 de maio, um nobre calvinista, Henrique Matias de Thurn, mais dois companheiros, Ruppa e Felz, entraram à força no palácio Hradschin, onde se encontraram com os regentes imperiais, Jaroslav e Martinitz e Guilherme Slavata. Após violenta altercação, os rebeldes agarraram nos dois homens e atiraram-nos pela janela, juntamente com o secretário, Fabricius. 

Os homens foram jogados de uma altura de 15 metros, estatelando-se no pátio. Um espectador gritou-lhe: "A vossa Maria que vos salve, se é capaz", e depois, quando Martinitz se arrastou para fora dali, exclamou: "Deus meu, e salvou mesmo!" 

As consequências deste incidentes dramático, mas em si próprio insignificante, foram tremendas: tornou inevitável uma revolta da Boêmia e provável uma guerra europeia (a Guerra dos Trinta Anos).      
  
Bibliografia consultada: GREEN, V. H. H. Renascimento e Reforma - a Europa entre 1450 e 1660. Tradução de Cardigos dos Reis. Lisboa: Dom Quixote, 1991, p. 333-334.

«Sob Este Signo Vencerás»

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Anos se passaram desde que decidi investir na publicação da minha dissertação de mestrado. Desde que iniciei as tratativas com a Prismas, uma editora do Paraná, foram idas e vindas, com muitas dúvidas devido à crise editorial atravessada pelo país. Finalmente, o alívio veio quando a Appris assumiu a publicação. Assim, o livro já está disponível para compra aqui

A todos que me apoiaram e ainda apoiam, reitero o meu muito obrigado!

«Babilônia», de Paul Kriwaczek

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Baixe esse livro gratuitamente aqui.

Pichação - uma definição

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Pichações no muro de arrimo da Igreja de São Gonçalo, no Centro de Vitória, ES.

"Pichações são atos de agressão contra o domínio público, maneiras de 'desfigurá-lo'. Muitas vezes elas envolvem caricaturas de escrita feitas por pessoas que estão se vingando daquela capacidade que, acima de qualquer outra, simboliza o ato de comunicação interpessoal. Na maioria dos casos, o vândalo pichador sente-se ofendido pela visão de um lugar assentado, um lugar que o exclui, já que ele não se encaixa ali nem pode encaixar-se. Ele se encaixa não num lugar, mas numa gangue nômade que passa, enfurecida pela visão do assentamento alheio."

SCRUTON, Roger. O Rosto de Deus. Tradução de Pedro Sette-Câmara. 1. ed. São Paulo: É Realizações, 2015, p. 176.