“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

«Nem Preto, Nem Branco»

sexta-feira, 31 de julho de 2020

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«História da Paz», de D. Magnoli (Org.)

quinta-feira, 30 de julho de 2020

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#Minorias Fonte Iconográfica Medieval

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Iluminura sobre a homossexualidade masculina, c. 1225-45. Moralised Bible Österreichische Nationalbibliothek, codex Vindbonesis, 2554, The British Library. 

Não há muitas fontes iconográficas sobre os homossexuais do período medieval. A imagem acima é uma das mais reveladoras: mostra pares de nobres e clérigos pederastas, sendo incentivados por demônios.

Para saber mais sobre o tema, clique aqui.    

Canto de Cisne da Civilização Sassânida

terça-feira, 28 de julho de 2020

Vista geral da gruta de Taq-e Bostan, Irã. Período Sassânida, séc. IV.

Cosroes I (531-579) fez tudo para acalmar os espíritos após a revolta "comunista" de Mazdak do fim do século V. Aldeias foram reconstruídas, pontes foram refeitas e impostos foram aliviados. Sob Cosroes II (590-628), o último dos grandes príncipes sassânidas, o luxo da corte de Ctesifonte foi dos mais brilhantes. A Pérsia no século VII mostrou-se bastante aberta às influências do oeste e do leste. Da Índia chegaram contos que foram traduzidos em persa. Os cristãos (especialmente os nestorianos) eram tolerados.

Entre a segunda metade do século VI e no século VII, a guerra entre romanos e sassânidas não cessa. Os persas almejavam a posse de Antioquia e a costa mediterrânica. Os romanos orientais procuravam suprimir o controle persa no seu comércio com o Oriente. Bizantinos e persas opunham-se na Arábia do Norte, no Iêmen e ao norte, onde os bizantinos tentavam levantar os turcos contra os persas.

Cosroes II invadiu Bizâncio em 602. Edessa, Antioquia e Jerusalém foram tomados. Em auxílio dos persas, os ávaros participaram do cerco a Constantinopla. A ascensão de Heráclio salvou a capital bizantina, mas a Síria e o Egito foram ocupados por 18 e 11 anos, respectivamente. O imperador Heráclio reconquistou, afinal, os territórios perdidos, mas estava patente a fragilidade do poder bizantino. Isso anunciaria outras conquistas, a dos árabes.   

Adaptado de RICHÉ, Pierre. Grandes Invasões e Impérios - Séculos V a X. Tradução de Manuel J. Palmeirim. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1980, p. 115-118.

«Dengue and Dengue Hemorrhagic Fever»

segunda-feira, 27 de julho de 2020

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«Dossiê Os Primeiros Brasileiros»

domingo, 26 de julho de 2020


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Invasões dos Hunos (séc. V)

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Enquanto o Ocidente romano buscava uma solução para o difícil problema bárbaro, a parte oriental do Império estava provisoriamente liberta deste perigo. Os imperadores reorganizavam o exército a fim de eliminar os elementos bárbaros e começavam a construir a muralha que devia proteger a cidade de Constantinopla do lado da terra. Era crucial defender a Nova Roma, visto que desde 420 organizava-se, junto da fronteira danubiana, o grande império dos hunos.

Empurrando diante deles os povos germânicos, preparando os que tinham vencido, os hunos organizaram um Estado com centro na grande planície danubiana, cujas paisagens podiam lembrar-lhes a sua estepe original. Aí, os hunos começaram a sedentarizar-se. Entrando em relações com o Império do Oriente, eles reclamaram-lhes tributos em ouro. Por volta de 445, Átila era rei dos hunos. Ele considerou-se destinado a governar o mundo e submeter todos os povos germânicos. No seu palácio haviam embaixadores oriundos do Oriente ou do Ocidente. Trata-se de uma realidade muito diferente da descrição de Amiano Marcelino no fim do século IV: os hunos civilizaram-se.

Até 450, Átila procurou progredir para o Danúbio, reclamava as populações germânicas que se haviam refugiado no Império e exigia a evacuação de toda a margem direita do Danúbio. Mas quando o sucessor de Teodósio II, o imperador Marciano, recusou pagar o tributo e repeliu as tropas húnicas, Átila virou-se para o Ocidente. Sob diferentes pretextos, invadiu a Germânia, franqueou o Reno, destruiu Metz, Reims, Troyes, e procurou atingir o mais depressa possível o país dos visigodos, que ele  considerava como súditos. Houve então uma aproximação entre godos e romanos. Aécio, generalíssimo romano que já tinha reagrupado burgúndios, francos, saxões, pediu ao rei de Toulouse, Teodorico I, para intervir. Este aceitou, e o exército romano-bárbaro libertou Orleans de seu sítio e depois perseguiu os hunos até ao Campus Mauriacus, perto de Troyes (ver o mapa). Nesta batalha, foi decidida a sorte da Gália. Átila recuou, mas no ano seguinte tomou o caminho da Itália. Já o imperador Valentiniano III fugia de Ravena para Roma. Enquanto isso, o prefeito do pretório e o bispo Leão, o Grande, negociavam a retirada de Átila. Carregado de ouro, de despojos e de prisioneiros, o exército dos hunos voltou a partir para a Panônia.

Átila morreu ali pouco depois.

Os seus filhos dividiram entre si o império, mas não se entenderam, o que facilitou a sublevação dos povos dominados: ostrogodos e gépidas.

A derrota dos hunos serviu mais aos bárbaros que ao Império do Ocidente. De 452 a 476, o poder imperial enfraqueceu progressivamente, e todo o Ocidente passou para as mãos dos germânicos. 

Adaptado de RICHÉ, Pierre. Grandes Invasões e Impérios - Séculos V a X. Tradução de Manuel J. Palmeirim. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1980, p. 76-77.

«Duas Viagens ao Brasil»

quarta-feira, 8 de julho de 2020

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Hitler e Stálin

segunda-feira, 6 de julho de 2020


Viktor Suvorov, autor da citação abaixo, é o pseudônimo de Vladmir Rezún. Foi oficial do Exército Soviético e da inteligência militar (GRU). Em 1978, desertou em Genebra com a mulher e os dois filhos. Foi sentenciado à morte pela corte militar soviética, e o atual governo russo recusa-se a anistiá-lo. Vive com a família na Inglaterra.

"Hitler tinha uma bandeira vermelha. Stálin tinha uma bandeira vermelha. Hitler governava em nome da classe operária, e seu partido se chamava Partido dos Trabalhadores. Stálin também governava em nome da classe operária; seu sistema tinha o nome oficial de Ditadura do Proletariado. Hitler odiava a democracia e lutava contra ela. Stálin odiava a democracia e lutava contra ela. Hitler construía o socialismo. E Stálin construía o socialismo. Sob o título do socialismo, Hitler via uma sociedade sem classes. E Stálin, sob o título de socialismo, via uma sociedade sem classes. No seio das duas sociedades sem classes construídas por Hitler e Stálin floresceu a escravidão, no mais puro sentido da palavra."

SUVOROV, Viktor. O Grande Culpado: o plano de Stálin para iniciar a Segunda Guerra Mundial. Barueri: Amarilys, 2010, p. IX (prefácio).  

«Poder Global e Religião Universal»

sábado, 4 de julho de 2020

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Bate-Papo sobre o Novo Testamento

quinta-feira, 2 de julho de 2020


Link da gravação AQUI.