“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

Entrevista com Eric H. Cline, autor de «1177 a.C.»

domingo, 29 de março de 2015



O final da Idade do Bronze no Mediterrâneo é um dos acontecimentos mais enigmáticos de nossa História. A irrupção dos Povos do Mar, somada a outra série de acontecimentos, provocou o colapso daqueles que até então eram os centros de poder mais importantes da civilização. Procuramos conhecer o problema com mais profundidade das mãos de Eric H. Cline, professor de História Antiga e Arqueologia da Universidade George Washington, autor de 1177 a.C. - O ano em que a civilização desabou, publicado em espanhol pela editora Crítica. 

Pergunta - Após séculos de esplendor, o mundo civilizado se submergiu numa profunda crise que afetou todos os âmbitos da vida cotidiana. Parece improvável que tenha sido desencadeada unicamente pelos Povos do Mar. Quantas causas concorreram para este cataclismo?

Eric H. Cline - Há pelo menos cinco, talvez seis, que eu ordenaria seguindo esta ordem de importância: mudança climática, seca, fome, terremotos, invasores e rebeliões internas. Alguém poderia optar por combinar mudança climática com fome; neste caso, seriam cinco as causas. 

(...)


Pergunta - Qual foi o legado dos Povos do Mar?

Eric H. Cline - Seu principal legado foram os filisteus e sua cultura. O grupo entre os Povos do Mar que os egípcios chamaram de Peleset é, provavelmente, o grupo que nós conhecemos como os filisteus da Bíblia. Parece que se assentaram na região de Canaã e talvez deixaram se assimilar pelos habitantes locais, antes do auge de Israel. 


Leia a entrevista completa (em espanhol) no blog Mediterráneo Antiguo

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