“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

Maximiliano do México

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

A execução do imperador Maximiliano do México (1868), óleo sobre tela de Édouard Manet (1832-1883). 

Em 1863, Napoleão III, imperador da França, ordenou a invasão do México. O empreendimento ocorreu em consórcio com a Espanha e a Inglaterra, e o objetivo foi o de cobrar dívidas não saldadas pelo governo de Benito Juárez (1858-1872). No ano seguinte, Napoleão III enviou ao México o arquiduque Maximiliano de Habsburgo, para ser o imperador do país. Irmão do imperador austro-húngaro Francisco José I, Maximiliano era o primogênito na linhagem dinástica e congratulou-se com a oportunidade de coroação como monarca de outro império. 

Entretanto, o imperador importado pelo México frustrou as expectativas dos diplomatas do Partido Conservador. Maximiliano buscou implementar reformas que protegessem os súditos indígenas da ganância dos antigos senhores; sua situação ficou mais delicada quando optou por permanecer no México mesmo após a retirada das tropas francesas, que lhe davam suporte. Terminou refém dos liberais, os quais jamais reconheceram a soberania do império. Foi fuzilado por ordem de Benito Juárez, nos arredores da cidade de Santiago de Querétaro, em junho de 1867. 

A derrota de Maximiliano representou a vitória das forças liberais. Benito Juárez restabeleceu-se na Cidade do México e o país ingressou em uma nova era de reformas modernizadoras.   

Bibliografia consultada: PELLEGRINO, Gabriela & PRADO, Maria Ligia. História da América Latina. São Paulo: Contexto, 2016, p. 62.

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