“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

Reflexões Sobre a Independência

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

A Proclamação da Independência (1844), de François-René Moreau (1807-1860). 

A Independência do Brasil é desses episódios fascinantes da nossa história. Estaria, além do muito bem posto na historiografia de qualquer país do mundo. 

Se na escola aprendemos o evento de maneiro burocrática e inglória, maravilhado fica qualquer espírito com um mínimo de virtude diante do que fez e dos perigos que corre D. Pedro I. Não uma decisão de improviso, o Imperador laborou prévia e calculadamente pela separação, que, se desrespeitada por Portugal, resultaria em sangue português e brasileiro. 

A declaração de independência foi feita em São Paulo. Após receber as notícias sobre a posição das Cortes de Portugal, o Imperador atirou ao chão o laço azul e branco que as representava e sentenciou: 

"Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro fazer a liberdade do Brasil. Brasileiros, a nossa divisa de hoje em diante será Independência ou Morte." 

Que este dia 7 de setembro de 2017 nos permita celebrar o valor da liberdade, a grandeza da nossa história e a nobreza dos nossos mitos fundadores, os bravos e heroicos homens e mulheres, conhecidos e anônimos, que amaram e dedicaram as suas vidas ao Brasil.

Bruno Garschagen

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- Recomendo a compra e a leitura do livro D. Pedro - A História não Contada, de Paulo Rezzutti.
- Aguardem o meu artigo da próxima segunda na Gazeta do Povo sobre o tema.

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