“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

D. Pedro II, o Republicano

terça-feira, 9 de novembro de 2021

 

Em 1876, D. Pedro II visitou os Estados Unidos. Lá, ficou conhecido como o "imperador ianque". Os americanos continuaram a nutrir simpatia por ele após a viagem; tal simpatia manifestou-se novamente por ocasião do golpe da República e da morte do monarca. 

Durante o ministério Rio Branco, houve assalto à tipografia do jornal A República, suspeitando-se de conivência da polícia. Como sempre fazia nesses casos, o imperador condenou o ato e exigiu o castigo dos criminosos. Sua posição em relação ao regime republicano até o final do reinado de estranha simpatia. Talvez mais do que simpatia. Segundo Rebouças, ele teria dito a Antônio Prado: "Eu sou republicano. Todos o sabem. Se fosse egoísta, proclamava a república para ter as glórias de Washington."  

CARVALHO, José Murilo. D. Pedro II. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 129. 

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