“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

D. Pedro II, Patriota e Estadista

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

 

O amor à pátria lhe foi reconhecido por todos, amigos e inimigos, por ocasião da morte. A encomenda que fez de um punhado de terra brasileira sobre o qual descansar a cabeça depois de morto não resultou de demagogia, nem de sentimentalismo barato. era pobre consolo por ser obrigado a morrer e ser enterrado longe da pátria.

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Os adversários brasileiros do imperador, criticando sua política, ressaltavam sempre seu patriotismo, honestidade, desinteresse, espírito de justiça, dedicação ao trabalho, tolerância, simplicidade. O republicano José Veríssimo salientou que a maior dívida do Brasil com d. Pedro era a atmosfera de liberdade que proporcionara às atividades do espírito. Em seu governo, resumiu: "Todos pensávamos como queríamos e dizíamos o que pensávamos. Eu não sei que maior elogio se possa fazer a um estadista."

CARVALHO, José Murilo. D. Pedro II. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 125 e 241.

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