“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

A reabertura do mausoléu da família Scipioni

sábado, 24 de dezembro de 2011


Era a notícia que faltava para terminarmos o ano "com chave de ouro": o mausoléu de uma das famílias mais tradicionais da Roma Antiga será reaberto à visitação pública no próximo dia 27. Ele já estava fechado há 20 anos.

O maior representante desta família foi Cipião, o Africano, (em latim, Publius Cornelius Scipio Africanus), célebre pela atuação durante as guerras púnicas, nas quais derrotou o invasor Aníbal de Cartago, no século III a. C. O heroi romano, contudo, não foi enterrado ali. Acusado de ter recebido suborno, deixou Roma e nunca mais voltou. Diz-se que passou seus últimos em sua propriedade em Litermum (perto de Nápoles), e que antes de morrer pediu que seu corpo ficasse aí, não na Roma ingrata. Seu pedido foi atendido e seu túmulo ainda existia em Litermum, segundo o historiador romano Tito Livio. "Pátria ingrata, não te deixarei nem meus ossos", dizia seu epitáfio.

O monumento funerário, composto por uma série de galerias subterrâneas de dois metros de altura, com elegantes sarcófagos, está localizado junto à Porta di San Sebastiano, a algumas centenas de metros das Termas de Caracalla, um dos locais mais fascinantes da parte histórica de Roma.

O túmulo foi descoberto por acaso, em 1780, por dois religiosos, proprietários de um vinhedo. Os trabalhos recentes de restauração, no valor de 1,3 milhão de euros, foram financiados pela prefeitura de Roma e começaram em 2008.


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Veja o vídeo: http://veja.abril.com.br/multimidia/video/mausoleu-da-familia-scipioni-reabre-em-roma

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