sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Para finalizar, 13 guerreiros de diversas épocas e civilizações que marcaram a História (lembre-se de clicar nas imagens para ampliá-las):
1. Guerreiro chinês (220-581)
Após a queda dos últimos imperadores da dinastia Han, o Império Chinês permaneceu dividido durante três séculos e meio, o chamado "período da desunião e do enfrentamento". Nessa época, os diferentes senhores de guerra e as tribos nômades do norte trataram de controlar as vastas terras chinesas.
2. Guerreiro romano-bretão (séc. V)
Após a evacuação romana da Britânia, no início do séc. V, a população nativa, juntamente com soldados romanos veteranos, uniram-se para defender as suas terras dos invasores pictos, escotos, anglos e saxões. A saga desses guerreiros ajudou a forjar o mito arturiano, que atravessou a Idade Média.
3. Guerreiro saxão (séc. VI)
4. Guerreiro viking (séc. IX)
Os vikings são um dos poucos povos da Europa que se podem qualificar de guerreiros com propriedade. Eram uma mistura de aventureiros, navegadores, comerciantes e piratas, com crueldade e agressividade sem limites. Combatiam por pilhagem, mas também para satisfazer os seus deuses.
5. Guerreiro egípcio medieval (969-1171)
O Califado Fatímida do Egito chegou a alcançar grande poder e riqueza em meados do séc. X. Seu exército tornou-se profissional, resultado dos setores marginais da sociedade islâmica. A cavalaria era constituída pelos atrozes ghulams, prisioneiros de guerra convertidos ao Islã.
6. Guerreiro normando (séc. XI)
O exército normando, apesar de herdeiro dos vikings, tem pouca similaridade com eles em relação à organização. Sua base eram os exércitos pessoais, que cada senhor colocava à disposição diante da convocação de seu duque.
7. Guerreiro sarraceno (séc. XIII)
A Escócia sofreu, durante séculos, com as invasões de diferentes tribos nórdicas: celtas, saxões e normandos, que dividiram as "terras altas", fazendo jus a seu caráter belicoso e tribal. Foi o rei Alexandre III (1249-1286) quem se impôs aos diferentes clãs, conquistando uma paz duradoura. Assim nascia um espírito nacional.
9. Guerreiro turco (séc. XV)
O tributo mais opressivo que os otomanos impuseram às províncias conquistadas dos Bálcãs era a prática do "recolhimento" (devshirme). Por meio desse "recolhimento" um grande número de jovens cristãos das zonas rurais era regularmente recrutado. Eles eram enviados a Istambul, onde se tornavam servos do Estado e recebiam uma nova identidade islâmica. O papel mais conhecido que exerceram foi o de yeni ceri ("novas tropas") - os "janízaros" - a unidade militar de elite que fez os exércitos otomanos tão extraordinários (Fletcher, 2004: p. 145).
A imagem acima encarna um janízaro. Sobre a cota de malha ele levava outra proteção, constituída por placas de metal; suas pernas eram protegidas com grevas. O elmo, ogival, tem viseiras e protetores de orelhas. As suas armas foram inicialmente a lança, que depois foi substituída pelo mosquete e pelo sabre, ou qilidj, forjado em aço de ótima qualidade e, como todo equipamento turco, ricamente adornado.
Representação de guerreiros turcos do século XIV:
10. Guerreiro asteca (séc. XVI)
Os astecas não queriam impor sua cultura aos povos subjugados, mas absorver as deles. A guerra tinha finalidades positivas para o seu Estado, como a conquista de territórios, a imposição de tributos e o direito de livre-passagem para os comerciantes astecas. Mas, como eles acreditavam que o sol exigia sangue, as guerras que travavam tinham, sobretudo, o objetivo de garantir-lhes prisioneiros para os sacrifícios.
"Os guerreiros constituíam um dos grupos mais importantes na sociedade asteca. No início, eram escolhidos entre os indivíduos mais corajosos e valentes do povo. Com o tempo, entretanto, a função de guerreiro começou a ser passada de pai para filho, e apenas algumas famílias, privilegiadas, mantiveram o direito de ter guerreiros entre os seus membros."
3. Guerreiro saxão (séc. VI)
É difícil determinar a organização e a estrutura militar dos saxões. Isso porque entre eles não existia aquilo que conhecemos como exército profissional. A atividade guerreira integrava a existência de qualquer homem capaz de pegar em armas.
4. Guerreiro viking (séc. IX)
Os vikings são um dos poucos povos da Europa que se podem qualificar de guerreiros com propriedade. Eram uma mistura de aventureiros, navegadores, comerciantes e piratas, com crueldade e agressividade sem limites. Combatiam por pilhagem, mas também para satisfazer os seus deuses.
5. Guerreiro egípcio medieval (969-1171)
O Califado Fatímida do Egito chegou a alcançar grande poder e riqueza em meados do séc. X. Seu exército tornou-se profissional, resultado dos setores marginais da sociedade islâmica. A cavalaria era constituída pelos atrozes ghulams, prisioneiros de guerra convertidos ao Islã.
6. Guerreiro normando (séc. XI)
O exército normando, apesar de herdeiro dos vikings, tem pouca similaridade com eles em relação à organização. Sua base eram os exércitos pessoais, que cada senhor colocava à disposição diante da convocação de seu duque.
7. Guerreiro sarraceno (séc. XIII)
As tropas muçulmanas foram formadas inicialmente por árabes. À medida em que o Islã se expandiu, contudo, as tribos norte-africanas e turcas das estepes asiáticas nutriram de guerreiros as forças do Islã. Mas os árabes, orgulhosos de suas origens, sempre se mantiveram na classe dirigente, claramente diferenciada.
8. Guerreiro escocês (séc. XIV)
9. Guerreiro turco (séc. XV)
O tributo mais opressivo que os otomanos impuseram às províncias conquistadas dos Bálcãs era a prática do "recolhimento" (devshirme). Por meio desse "recolhimento" um grande número de jovens cristãos das zonas rurais era regularmente recrutado. Eles eram enviados a Istambul, onde se tornavam servos do Estado e recebiam uma nova identidade islâmica. O papel mais conhecido que exerceram foi o de yeni ceri ("novas tropas") - os "janízaros" - a unidade militar de elite que fez os exércitos otomanos tão extraordinários (Fletcher, 2004: p. 145).
A imagem acima encarna um janízaro. Sobre a cota de malha ele levava outra proteção, constituída por placas de metal; suas pernas eram protegidas com grevas. O elmo, ogival, tem viseiras e protetores de orelhas. As suas armas foram inicialmente a lança, que depois foi substituída pelo mosquete e pelo sabre, ou qilidj, forjado em aço de ótima qualidade e, como todo equipamento turco, ricamente adornado.
Representação de guerreiros turcos do século XIV:
Representação de guerreiros turcos otomanos do século XV:
10. Guerreiro asteca (séc. XVI)
Os astecas não queriam impor sua cultura aos povos subjugados, mas absorver as deles. A guerra tinha finalidades positivas para o seu Estado, como a conquista de territórios, a imposição de tributos e o direito de livre-passagem para os comerciantes astecas. Mas, como eles acreditavam que o sol exigia sangue, as guerras que travavam tinham, sobretudo, o objetivo de garantir-lhes prisioneiros para os sacrifícios.
"Os guerreiros constituíam um dos grupos mais importantes na sociedade asteca. No início, eram escolhidos entre os indivíduos mais corajosos e valentes do povo. Com o tempo, entretanto, a função de guerreiro começou a ser passada de pai para filho, e apenas algumas famílias, privilegiadas, mantiveram o direito de ter guerreiros entre os seus membros."
KARNAL, Leandro. A Conquista do México. São Paulo: FTD, 1996, p. 13.
11. Guerreiro de Carlos V (séc. XVI)
O imperador Maximiliano I (1508-1519) criou um corpo de infantaria cuja principal arma era um pique de modelo suíço. Durante o séc. XVI, os lansquenetes provaram a superioridade tática dos esquadrões de piqueiros bem treinados. Embora fossem mercenários, a bravura e disciplina dos lansquenetes fizeram com que o exército de Carlos V (1519-1556), neto de Maximiliano I, dominasse os campos de batalha europeus.
12. Guerreiro comanche (séc. XIX)
Lutadores ferozes, magníficos ginetes e esplêndidos caçadores, os guerreiros comanches eram adestrados para a guerra desde a infância. Eles assolaram as pradarias do sudoeste da América do Norte, semeando o terror aonde fossem: sua glória durou 150 anos.
13. Guerreiro zulu (fim do séc. XIX)
O exército zulu não era uma instituição profissional, mas um conjunto de cidadãos instruídos no manejo das armas. Eram bem liderados e muito motivados. Um exército valente que se converteu em terrível máquina de guerra, capaz de derrotar e destruir dois batalhões de infantaria britânica na batalha de Isandlwana (1879).
Filme: Zulu (1964), dirigido por Cy Endfield.
Outras ilustrações de guerreiros aqui.
11. Guerreiro de Carlos V (séc. XVI)
O imperador Maximiliano I (1508-1519) criou um corpo de infantaria cuja principal arma era um pique de modelo suíço. Durante o séc. XVI, os lansquenetes provaram a superioridade tática dos esquadrões de piqueiros bem treinados. Embora fossem mercenários, a bravura e disciplina dos lansquenetes fizeram com que o exército de Carlos V (1519-1556), neto de Maximiliano I, dominasse os campos de batalha europeus.
12. Guerreiro comanche (séc. XIX)
Lutadores ferozes, magníficos ginetes e esplêndidos caçadores, os guerreiros comanches eram adestrados para a guerra desde a infância. Eles assolaram as pradarias do sudoeste da América do Norte, semeando o terror aonde fossem: sua glória durou 150 anos.
13. Guerreiro zulu (fim do séc. XIX)
O exército zulu não era uma instituição profissional, mas um conjunto de cidadãos instruídos no manejo das armas. Eram bem liderados e muito motivados. Um exército valente que se converteu em terrível máquina de guerra, capaz de derrotar e destruir dois batalhões de infantaria britânica na batalha de Isandlwana (1879).
Filme: Zulu (1964), dirigido por Cy Endfield.
Outras ilustrações de guerreiros aqui.
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