“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

EUA na década de 1920

segunda-feira, 13 de maio de 2024

Nova York City, c. 1920.

(...) A década de 1920 foi uma década de enormes mudanças para a população dos Estados Unidos: a mudança de uma sociedade predominantemente rural para uma sociedade predominantemente urbana e a disseminação do uso da eletricidade, dos automóveis e dos aparelhos de rádio, os quais entraram na vida de milhões de norte-americanos. Foi também o início do transporte aéreo comercial e a revolução do mercado varejista, com a expansão das redes comerciais que resultou numa acentuada queda de preços. No entanto, quando os intelectuais se referem às épocas de "mudança" quase nunca mencionam a década de 1920, porque essas rápidas mudanças, na forma como milhões de americanos viviam a vida, não representam, contudo, os tipos particulares de mudança que a intelligensia idealiza, pois não participam dos mecanismos sociais sonhados. Aos olhos da maioria da intelligentsia, a década de 1920, nas raras vezes em que se pensa nela, é vista como um período de estagnação, de manutenção do status quo, presidido por administradores conservadores que se opunham às "mudanças".     

SOWELL, Thomas. Os Intelectuais e a Sociedade. Tradução de Maurício G. Righi. São Paulo: É Realizações, 2011, p. 165-166.

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