terça-feira, 19 de maio de 2020
Monumento localizado na Cidade Alta, Vitória/ES.
Domingos José Martins
Itapemirim, 1781 - Nazaré, 1817.
Nascido em Itapemirim, no Espírito Santo, no dia 9 de maio de 1781, Domingos José Martins era filho de Joana Luiza de Santa Clara Martins e de Joaquim José Martins. Estudou em Lisboa, Portugal, e de lá se transferiu para Londres, Inglaterra, onde foi trabalhar numa casa comercial da qual mais tarde se tornaria sócio. Ainda em Londres, Domingos conhece Hipólito da Costa, que era diretor do jornal Correio Brasiliense, e defendia a emancipação do Brasil de Portugal.
Itapemirim, 1781 - Nazaré, 1817.
Nascido em Itapemirim, no Espírito Santo, no dia 9 de maio de 1781, Domingos José Martins era filho de Joana Luiza de Santa Clara Martins e de Joaquim José Martins. Estudou em Lisboa, Portugal, e de lá se transferiu para Londres, Inglaterra, onde foi trabalhar numa casa comercial da qual mais tarde se tornaria sócio. Ainda em Londres, Domingos conhece Hipólito da Costa, que era diretor do jornal Correio Brasiliense, e defendia a emancipação do Brasil de Portugal.
Em sua volta ao Brasil, Domingos Martins fixou-se em Recife, tornando-se um ardoroso defensor das ideias libertárias. Domingos participou da Revolução Pernambucana de 1817, ocasião em que representou o comércio na junta governativa revolucionária. O movimento foi liderado por Domingos Martins, com apoio de Antônio Carlos de Andrada e Silva e de Frei Caneca. O movimento conseguiu por um curto período, dominar o governo da província, se apossar de seu tesouro, instalar um governo provisório e proclamar a República.
Os acontecimentos acabaram por chegar ao conhecimento do presidente da província, Caetano Pinto de Miranda Montenegro, que mandou prender os revoltosos. Domingos Martins foi então preso e enviado à Bahia, onde foi morto por fuzilamento, no dia 12 de junho de 1817. O Campo da Pólvora, bairro de Nazaré, foi o local da execução.
Com exceção de um soneto dedicado à esposa, Domingos José Martins não deixou obras publicadas. É o patrono do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e um dos percursores da Independência do Brasil. Ele também foi escolhido como patrono da Polícia Civil do Estado do Espírito Santo.
No dia 16 de setembro de 2011, a então presidente Dilma Rousseff incluiu Domingos José Martins no Livro dos heróis da pátria, depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves. Também em sua homenagem, encontra-se na Praça João Clímaco, em Vitória, em frente ao prédio da sede da OAB, o Monumento a Domingos José Martins (foto acima).
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Fonte: ERMAKOFF, George (org.). Dicionário Biográfico Ilustrado de Personalidades da História do Brasil. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2012, p. 809-810.
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