“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

Massacre de Halabja

quinta-feira, 16 de março de 2023

 

Num dia como hoje, há 35 anos, a população curda de Halabja sofreu um brutal ataque químico por parte das forças do ditador iraquiano Saddam Hussein.

A guerra entre Irã e Iraque ia no seu oitavo ano [em 1988]. Em fevereiro, cada um dos beligerantes enviou bombardeiros e mísseis contra a capital do outro, a despeito dos apelos das Nações Unidas ao fim do morticínio de civis. Em [16 de] março, tropas iraquianas bombardearam com armas químicas Halabja, uma cidade curda, matando 5000 civis curdos. O recurso a armas químicas - proibidas por acordo internacional - valeu ao Iraque a condenação da maioria dos membros das Nações Unidas. Mesmo assim, o líder iraquiano, Saddam Hussein, não hesitou em usar armas químicas contra a sua minoria curda que, desejosa de viver sob um regime menos repressivo, tinha apoiado o Irã. 

GILBERT, Martin. História do Século XX. Tradução de Francisco Agarez. 3ª edição. Alfragide, Portugal: Dom Quixote, 2014, p. 553.

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