“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

Israel após a Campanha do Sinai

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

 

O major-general Moshe Dayan, chefe do Estado Maior israelense, e o cel. Avraham Yoffe, durante o desfile da vitória em Shemr El-Shiekh, no sul do Sinai, no dia 11 de outubro de 1956.

Com a campanha do Sinai [em 1956], Israel destruiu a sua anterior imagem de um mini-Estado impotente e cercado, com os dias contados, e dependente, para a sua sobrevivência, da vontade e dos caprichos do seu mais vasto vizinho árabe [o Egito]. Oito anos depois de ascender à posição de Estado, um muito curto espaço de tempo, afinal, na história das nações, Israel já não parecia vulnerável ou com uma existência temporária. A sua posição internacional melhorou dramaticamente em resultado da campanha, tal como a coragem e a reputação do seu exército de cidadãos, as Forças de Defesa de Israel. A força militar israelita, a força real tanto quanto a ideia que dela se fazia, tornar-se-ia, nos dez anos seguintes, o seu mais importante trunfo nas relações com o mundo árabe.

GILBERT, Martin. História de Israel. Tradução de Patrícia Xavier. Lisboa: 70: 2009, p. 366.

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