“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

Gamal Abdel Nasser (1918-1970)

sábado, 24 de agosto de 2019

Coronel e estadista egípcio, primeiro-ministro (1954-1956) e presidente (1956-1970). Foi o líder de um bem-sucedido golpe militar que, em 23 de julho de 1952, depôs o rei Farouk, instalou a república e alçou Muhammad Neguib à posição de presidente. Dois anos depois, Nasser derrubou Neguib, declarando-se primeiro-ministro. Em 1956, anunciou uma nova constituição unipartidária, tornando-se presidente pouco tempo depois. 

No auge da sua trajetória política, Nasser foi reconhecido como um dos principais nomes do pan-africanismo contemporâneo. Em sua obra mais famosa, A Filosofia da Revolução, Nasser defendeu que, além de africano, o Egito seria religiosamente islâmico e culturalmente árabe. O líder da Revolução de 1952 também seria conhecido como um Campeão do Pan-Arabismo

Em 1956, a decisão de Nasser de nacionalizar o Canal de Suez provocou o conflito armado com o Reino Unido, a França e Israel. Esse conflito terminou com o recuo dos atacantes britânicos, franceses e israelenses, após a pressão estadunidense. Nasser liderou também o Egito em duas guerras fracassadas contra Israel (1956 e 1967). Com considerável suporte soviético, lançou um programa de modernização interna, incluindo a construção da Represa Alta em Assuã. O lago criado em 1960 depois da construção da Represa de Assuã é chamado de Lago Nasser.  

Bibliografia consultada: LAW, Jonathan & WRIGHT, Edmund. Dicionário de História do Mundo. Belo Horizonte: Autêntica, 2013, p. 534.

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