“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

O Scorpio

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

 

O exército romano tornou-se famoso pela infantaria e pela cavalaria. Porém, sua artilharia também não ficava em nada a dever. Acima, segue o Scorpio, uma poderosa máquina de guerra que também consta na seção de colecionismo do blog.

Guerreiros Árabes

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

 

Por séculos, os guerreiros do Islã dominaram os campos de batalha, da Arábia à Ásia Central, do Norte de África à Espanha. Se é verdade que rápida expansão dos árabes, a partir do século VII, não pode ser explicada sem que consideremos o enfraquecimento dos impérios Bizantino e Sassânida, bem como a indiferença dos citadinos quanto a quem os governaria, também é verdade que a coragem, a força e o senso de unidade dos árabes era reconhecido até pelos seus inimigos. Tudo isso nos remete a uma antiga profecia, que consta no primeiro livro bíblico:

"E ele será homem selvagem; sua mão será contra todo homem, e a mão de todo homem contra ele; e ele habitará na presença de todos os seus irmãos." Gênesis 16:12 (KJV)

Alexandre encoraja as suas tropas

terça-feira, 2 de setembro de 2025

 

Alexandre, o Grande foi um dos generais mais carismáticos de todos os tempos. Quando decidiu invadir o Império Persa Aquemênida, ninguém poderia imaginar que poderia vencer com a imensa desvantagem numérica e de recursos financeiros.

Na ilustração acima, o rei da Macedônia aparece animando as suas tropas antes da Batalha de Gaugamela (331 a.C.). Essa foi a terceira e última batalha entre as falanges e o exército persa. Derrotado decisivamente em Gaugamela, Dario III bateu em retirada enquanto as suas forças mergulhavam no caos. Após a batalha, Alexandre passou a caçá-lo implacavelmente; em 330 a.C., o outrora "Grande Rei" foi assassinado pelos seus próprios nobres.

Alexandre e o Nó Górdio

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Por volta de 333 a.C., em suas campanhas na Ásia Menor, Alexandre, o Grande, chegou a Górdio, na Frígia (região da atual Turquia). Então, ele se deparou com uma carroça antiga, que pertencia ao rei Górdio. Segundo uma lenda, quem conseguisse desatá-lo se tornaria governante de toda a Ásia.

Quando Alexandre chegou à cidade, ele foi apresentado ao desafio. Ao invés de tentar desatar o nó pacientemente como os outros, ele agiu de maneira inesperada e decisiva. Com a sua espada, e com apenas um golpe, o rei macedônico cortou o nó ao meio, resolvendo o desafio drasticamente.

Mapa do Império Romano

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

 

A Visão de Constantino

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

 

A Música no Brasil Colônia

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Muzico e Moderno Systema para Solfejar sem Confuzão, de Luís Álvares Pinto (Recife, 1776).


Durante muito tempo supôs-se que o padre José Maurício Nunes Garcia, que viveu no início do século XIX, fosse o precursor da música brasileira. Sabia-se da execução de obras musicais para fins didáticos pelos jesuítas desde o século XVI, ou da sua apresentação em festas particulares e oficiais. Eram, entretanto, quase sempre peças portuguesas ou de outros países europeus, executadas em geral por músicos estrangeiros e com instrumentos importados. Em Minas Gerais, no entanto, as pesquisas vêm demonstrando a existência de uma intensa atividade musical no século XVIII. Não apenas instrumentistas, mas compositores, com influência da música sacra e erudita europeia. Trata-se, segundo especialistas, de obras de boa qualidade e que refletem a influência dos mestres da música barroca e clássica que lhes era contemporânea. Do compositor mais conhecido, José Joaquim Emérico Lobo de Mesquita, conhecem-se poucos originais, em geral bem acolhidos pelos especialistas, que se queixam apenas de defeitos na estrutura formal.

Para a capitania de Minas, o apogeu desta atividade (que incluiu a fabricação de instrumentos, como órgãos e violinos) costuma ser apontado em 1787-1790. Há indicações de atividade musical própria - além da execução de autores europeus - em outras regiões do Brasil, como a do compositor pernambucano Luís Álvares Pinto (1719-1789). 

WEHLING, Arno & WEHLING, Maria JoséFormação do Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999, p. 296.