“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

Guerreiros da Grécia Antiga

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015


Apresento abaixo a primeira das minhas coleções de soldados de chumbo, a dos guerreiros da Grécia Antiga. 

Espero que as imagens e as descrições sejam instrutivas para os interessados na História Militar da Antiguidade.

1. Guerreiro micênico


A civilização micênica colaborou para os grandes avanços das sociedades helênicas a nível político, cultural e econômico. No plano militar, os progressos foram ainda maiores. O exército micênico se constituiu, durante mais de quatrocentos anos (c. 1600 a.C. - 1200 a.C.), na maior potência militar do Mediterrâneo.
Filme: Tróia (2004), dirigido por Wolfgang Petersen.

2. Hoplita em combate



Após o séc. VIII a.C., os gregos mudaram as suas táticas guerreiras que até então consistiam em enfrentamentos desorganizados, buscando principalmente o combate individual entre os heróis. A partir de então os soldados gregos passaram a se enquadrar em um sistema muito mais disciplinado, a falange. Assim surgia o guerreiro grego por excelência - o hoplita (500 a.C. - 338 a.C.).

3. Hoplita espartano


O hoplita carregava uma pesada lança de uns dois metros de comprimento; ela possuía uma hasta de madeira e uma ponta de ferro. Sua espada possuía 60 cm, e a lâmina era robusta. O capacete, do tipo coríntio, era o mais utilizado; embelezado com penachos, aumentava a imagem agressiva do combatente. Sua armadura compunha-se por uma couraça de tecido, pelo escudo, feito de madeira com uma guarnição de bronze, e as grevas, que protegiam a parte inferior da perna.

4. Hoplita grego


O termo "hoplita" deriva do grande escudo circular que carregavam, denominado hoplo. Quando os hoplitas fechavam a formação, o escudo chegava a tapar o lado desguarnecido do companheiro situado à esquerda. A decoração dos escudos podia ter diversas finalidades: desde a mera identificação (como no caso dos escudos espartanos, que traziam o delta) até para infundir o terror no inimigo, como no caso do escudo desta figura, que traz a imagem da lendária Górgona.

5. A morte do rei Leônidas


A figura faz referência à morte heroica do rei Leônidas, de Esparta, na batalha das Termópilas (480 a.C.). Leônidas liderou uma tropa cujo objetivo era o de deter ao máximo, no desfiladeiro das Termópilas, o numeroso exército persa do rei Xerxes. Após a traição de Efialtes, no entanto, restaram apenas Leônidas, 300 espartanos e 1100 beócios, que defenderam até à morte a entrada da Grécia central. Sua vitória moral foi imortalizada na inscrição de um monumento mais tarde erigido por Esparta:

Viajante, vai dizer à Lacedemônia que os seus filhos morreram fiéis no seu posto. 

Filme: Os 300 de Esparta (1962), dirigido por Rudolph Maté.

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