quinta-feira, 11 de agosto de 2016
Jonathan Edwards (1703-1758)
No século XVIII, por razões diversas, "dois movimentos atípicos" marcaram os Estados Unidos: o Grande Despertar, um movimento religioso que tratava de encontrar a certeza e a fé, e o Iluminismo, cujo foco era o questionamento e a dúvida.
Dentre os defensores do Iluminismo nos Estados Unidos, destaca-se Benjamin Franklin. Ele teve contato com livros de filósofos iluministas na gráfica do irmão, onde trabalhava antes de fugir para a Filadélfia, em 1723. Os pensadores ilustrados eram deístas, e Franklin foi influenciado por eles, interessando-se imensamente por este mundo, e não pelo próximo. Aos 42 anos, como já usufruía de uma vida abastada, passou a se dedicar a projetos que visavam ao bem público. Além disso, se interessou pela ciência do governo (nesse ponto ele foi influenciado por John Locke).
Outro leitor de Locke (e também de Newton) foi Jonathan Edwards. Ele, contudo, preferiu a carreira de pastor. Em 1735, começou a ter sucesso no seu esforço para levar os jovens de Northampton, Massachusetts, a um "novo nascimento". Em pouco tempo, o revivalismo religioso dessa cidade se generalizou e alcançou os vilarejos vizinhos. Tais despertamentos, entretanto, seriam largamente superados cinco anos depois, quando George Whitefield passou a pregar do Maine à Geórgia. Após ler escritos de Edwards, convenceu-se de que até 2016 "nações inteiras" seriam despertadas.
Os defensores do Grande Despertamento pretendiam aperfeiçoar o mundo mediante o avivamento espiritual. Tal entusiasmo, naturalmente, era visto com desconfiança pelos defensores do Iluminismo, que estavam mais interessados em entender como funcionava um sistema político eficiente.
Bibliografia consultada: DAVIDSON, James West. Uma breve história dos Estados Unidos. Tradução de Janaína Marcoantonio. Porto Alegre, RS: LP&M, 2016, p. 60-65.
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