“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

Revisão: Antiguidade Oriental

quarta-feira, 4 de abril de 2018


Por "Antiguidade Oriental" nós comumente consideramos os povos do Egito, da Mesopotâmia, de Canaã (notadamente fenícios e hebreus), da Índia e da China. Clique no mapa abaixo para identificar os povos que ocuparam a Mesopotâmia em diferentes épocas:
A tabela que se segue refere-se a algumas das principais civilizações da Antiguidade Oriental. Tente substituir os algarismos romanos (I, II, III e IV) pelas civilizações correspondentes:
Caso não as tenha conseguido identificar, eis o gabarito: 

I - Civilização egípcia
II - Civilização fenícia
III - Civilização medo-persa
IV - Civilização dos hebreus 

Há outros dados sobre essas civilizações que são dignos de nota. Na impossibilidade de abordá-los todos neste post, vou chamar a atenção para alguns. O primeiro deles é no Egito e na Mesopotâmia se desenvolveram civilizações hidráulicas (que dependiam de grandes rios - o Nilo, o Tigre e o Eufrates). Os rios eram fundamentais para a irrigação, para a fertilização das áreas cultiváveis (por levarem, junto com suas enchentes, o húmus), para a pesca (embora os egípcios, por razões religiosas, tivessem algumas restrições em relação a ela) e para o transporte de mercadorias e de pessoas. 

Em relação à religião egípcia, cumpre ainda destacar que ela dava grande importância à imortalidade da alma (o que explica a construção de pirâmides e prática da mumificação). O deus Sol, Rá, acabou aglutinado ao deus Amon. No século XIV a.C., o faraó Amenófis IV (que mudou seu próprio nome para Aquenáton) estabeleceu uma monolatria ao promover a adoração ao deus Áton.

Sobre a civilização medo-persa, cuja religião era dualista (o deus do bem, Ahura Mazda, lutava contra o deus do mal, Ahriman) é importante revisar a importância do rei Ciro, o Grande

Sobre os fenícios (inventores do alfabeto fonético) e os hebreus, revise o intercâmbio político e cultural durante as fases do Reino Unido e do Reino de Israel (a partir de 1050 a.C.). A fase do Reino de Israel, de modo especial, foi marcada por uma crise de identidade cultural e religiosa, e os israelitas acabaram absorvendo elementos da religião cananeia, como o culto a Baal.

0 comentários:

Enviar um comentário