“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

Augusto e a Propaganda Imperial

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Estátua conhecida como Augustus da Prima Porta (séc. I).
Museus Vaticanos, Cidade do Vaticano.

O título de Augustus, concedido pelo Senado a Otávio, foi o primeiro passo para a divinização dos imperadores romanos. Imperator, título atribuído a generais vitoriosos, transformou-se em seu prenome. Pontifex Maximus ("pontífice máximo") era outro título de glória, e após Otávio Augusto o sumo sacerdócio esteve ligado à dignidade imperial.

Busto de Augusto usando a coroa cívica. 
Museu Glyptothek, Munique, Alemanha.

O herdeiro de Júlio César também gostava do título de Pater Patriae, "pai da Pátria", que ligava-o a Rômulo, o lendário fundador de Roma. A importância dada às lendas de origens tinha por objetivo atingir a alma dos romanos e criar uma mística de superioridade.

TAVARES, António Augusto. Impérios e propaganda na Antiguidade. Lisboa: Presença, 1988, p. 97, 98 e 101.

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