“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

A Abundância Norte-Americana

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

A China produz mais batatas do que qualquer outro país no mundo. Apesar disso, durante a Guerra Fria, os chineses precisavam trabalhar o dobro do tempo que um americano precisava para comprar o mesmo peso em batatas. Pior que isso, os chineses precisavam trabalhar nove vezes mais do que um americano para comprar leite fresco e seis vezes mais para comprar queijo.

Os economistas têm apontado que muitas nações estrangeiras têm igual acesso a recursos e poderiam ser tão ricas quanto os Estados Unidos se estivessem dispostas a aceitar os princípios do governo e da economia que possibilitam o desenvolvimento dessa riqueza. Agentes de propaganda têm insistido que, como os Estados Unidos se tornaram extremamente ricos, deveriam dividir essa riqueza com os países pobres. Os economistas responderam apontando que aquilo de que os Estados Unidos dispõem para compartilhar com o mundo não é tanto sua riqueza, mas sim seu sistema econômico e de governo já muito verificado.

Se a riqueza dos Estados Unidos fosse espalhada pelo mundo, seria rapidamente dissipada. Por outro lado, se seu sistema de governo livre e de livre iniciativa fosse adotada por todo o mundo, as nações logo se tornariam permanentes produtoras de riqueza. Aquilo que as nações estrangeiras invejam nos Estados Unidos é a fruição de 175 anos de verdadeiro liberalismo. 

Adaptado de SKOUSEN, W. Cleon. O Comunista Exposto - desvendando o comunismo e restaurando a liberdade. Tradução de Danilo Nogueira. Campinas, SP: Vide Editorial, 2018, p. 408-409.

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