“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

Faces da Segunda Guerra Mundial

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Dr. Edmund Bursche (1881-1940), uma das milhões de vítimas desconhecidas da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). 

O historiador Martin Gilbert se destacou por escrever obras que, de forma magistral, dão conta, ao mesmo tempo, do panorama histórico e de vidas de pessoas "comuns" - e, em muitos casos, anônimas. Assim, contempla os grandes acontecimentos sem descuidar de um toque profundamente humano.

A atividade que proponho aqui aos alunos se concentra nas vítimas, nos heróis e nos vilões da Segunda Guerra Mundial, conforme relatados por Gilbert. Em primeiro lugar, faça a leitura completa do capítulo proposto (o PDF da obra segue ao final deste post). A seguir, recolha os relatos cujas "pistas" seguem abaixo. As histórias deverão ser identificadas e anotadas numa folha, que deverá se fotografada e a imagem enviada pelo e-class. Redija a atividade a caneta azul ou preta. 


Cap. 1 - A invasão da Polônia (setembro de 1939)

- Em Wieruszow, Polônia, uma história trágica envolvendo um pai e sua filha.

- Dr. Pfannmüller e a eutanásia. 


Cap. 2 - A Polônia derrotada (outubro de 1939)

- A execução do pároco de Chocz.

- O primeiro massacre de judeus de Varsóvia.


Cap. 3 - Guerra na Finlândia (novembro de 1939)

- Na Guerra Russo-Finlandesa, a derrota do general Vinogradov.

- O discurso corajoso do comandante do 1º exército alemão.


Cap. 4 - O campo de batalha escandinavo (inverno de 1939-1940)

- A morte agonizante de um membro eminente do Partido Social-Democrata alemão.

- A humilhante morte de um escultor judeu em Stutthof, Polônia.


Cap. 5 - A ofensiva alemã no Ocidente (maio de 1940)

- A engenhosa estratégia do presidente Roosevelt para contornar seu próprio Ato de Neutralidade.

- O contexto da morte do herdeiro do trono imperial alemão.


Cap. 6 - Dunquerque (maio de 1940)

- Crime de guerra cometido contra prisioneiros pela SS num palheiro, em Dunquerque.  

- Um dos defensores do perímetro de Dunquerque morreu heroicamente em 30 de maio de 1940 era membro do parlamento britânico.


Cap. 7 - A batalha da França (junho de 1940)

- O discurso estimulante do general francês Weygand.

- Um judeu austríaco, romancista, aluno de Freud e amigo de Kafka.


Cap. 8 - A agonia francesa e a determinação inglesa (junho-julho de 1940)

- A declaração de uma mulher de Lille, ao ver Hitler através de uma janela.

- A morte de um antigo reitor da Faculdade de Teologia Protestante da Universidade de Varsóvia.


Cap. 9 - A batalha da Inglaterra (agosto-setembro de 1940)

- O único piloto britânico a receber a mais alta condecoração por bravura durante toda a guerra. 

- A visita de um pai judeu, pacifista e que perdeu seus dois filhos, a um piloto alemão no hospital.


Cap. 10 - "A guerra está ganha!" (Hitler) (outubro de 1940)

- O tenente e o capitão que receberam a cruz George por removerem uma bomba.

- A discussão de nove horas infrutífera e desgostosa para Hitler.


Cap. 11 - A "nova ordem da tirania" (Roosevelt) (inverno de 1940-1941)

- A estreia, em Berlim, de um segundo filme antissemita.

- Grupo de judeus deportados para Varsóvia - uma criança atirada na neve.


Cap. 12 - A guerra se alastra (janeiro-março de 1941)

- O espião alemão que foi capturado pelos britânicos e fuzilado sentado numa cadeira.

- Goering e o funcionário alemão que levantou objeções legais ao confisco de obras de arte de coleções particulares de judeus. 


Cap. 13 - A conquista alemã da Iugoslávia e da Grécia (abril de 1941)

- Cientistas ocidentais descobriram, em 1941, um elemento químico fundamental à criação de uma bomba atômica.

- O suicídio de um major de artilharia grego.


Cap. 14 - A queda de Creta e a guerra na África (abril-maio de 1941)

- A deserção do segundo homem do Partido Nazista e confidente de Hitler.

- A resposta de Stalin ao comandante militar soviético de Kiev, pouco antes da invasão alemã da União Soviética.


Cap. 15 - A invasão da União Soviética pela Alemanha (junho de 1941)

- O destino de um médico judeu que operava uma mulher cristã no dia 25 de junho de 1941, em Lutsk.

- O testemunho de um sargento da SS sobre o massacre de judeus numa floresta nos arredores da cidade de Drohobycz, Galícia.


Cap. 16 - Terror no Leste (julho-agosto de 1941)

- O massacre de 75 judeus e russos em Mariempole (1941).

- O martírio heroico de um padre católico polonês em Auschwitz.


Cap. 17 - Em direção a Leningrado, Moscou e Kiev (setembro de 1941)

- Um testemunho sobre o massacre de judeus e sérvios na cidade iugoslava de Sabac.

- O desastre da retirada do general soviético Kirponos.


Cap. 18 - A União Soviética contra a parede (setembro-outubro de 1941)

- A execução de 1800 judeus do gueto de Kovno.

- O massacre de 25 mil judeus em Odessa.


Cap. 19 - "Decidindo o destino da Europa" (Hitler) (novembro de 1941)

- A execução de uma enfermeira judia que trabalhara num hospital de campanha para oficiais russos capturados pelos alemães na batalha de Minsk.

- A execução de oito judeus de Varsóvia que haviam tentado sair do gueto em busca de comida. O testemunho de uma das vítimas, uma jovem que enviou um recado à família.


Cap. 20 - Os limites da conquista alemã (dezembro de 1941)

- O diálogo entre o mufti de Jerusalém e Hitler (28/12/1941). 

- O pedido do decano dos historiadores judeus.


Cap. 21 - O Japão ataca (dezembro de 1941)

- O heroísmo do chefe da seção de munições da Força Aérea americana, em Pearl Harbor.

- O ataque de um policial alemão a um cortejo fúnebre de um judeu, em Varsóvia.


Cap. 22 - "Já não estamos sós" (Churchill) (Ano-Novo de 1942)

- A atitude de camponeses que assistiram ao fuzilamento de 807 judeus na aldeia de Usachi, na Rússia branca.

- As palavras de ânimo de Churchill após a queda de Cingapura.


Cap. 23 - Guerra total (fevereiro-abril de 1942)

- O esvaziamento dos hospitais psiquiátricos que ainda restavam na Alemanha para "dar lugar" aos soldados alemães feridos e evacuados da frente oriental.

- A fuga do general Henri Giraud.


Cap. 24 - A expansão da resistência e do terror (verão de 1942)

- O tenente da marinha americana que foi um herói da batalha do mar de Coral.

- A coragem do jovem oficial alemão de 25 anos que se pronunciou contra as atrocidades cometidas na frente oriental.


Cap. 25 - Vitórias do Eixo (julho de 1942)

- Uma agente britânica e uma judia licenciada em História evidenciaram o papel assumido pelas mulheres nas tarefas mais perigosas da guerra. 

- Judeus que sobreviveram aos ataques alemães e organizaram refúgios, nas regiões de Chechivichi e Niesvizh, Rússia branca.


Cap. 26 - Guadalcanal, Dieppe e El Alamein (agosto-setembro de 1942)

- Dentre as centenas de judeus holandeses executados nas câmaras de gás, houve uma freira católica, canonizada 45 anos mais tarde.

- A criada que trabalhava para guerrilheiros e matou um assassino de milhares de judeus e russos.


Cap. 27 - A batalha de Stalingrado e a operação Torch (setembro-outubro de 1942)

- O heroísmo de uma enfermeira que cuidou de 28 homens gravemente feridos antes de morrer.

- Os funcionários de um orfanato de Bruxelas que enfrentaram a Gestapo.


Cap. 28 - A mudança da maré a favor dos aliados (inverno de 1942)

- O grupo de poloneses cristãos, liderados por duas mulheres, que organizou um conselho de auxílio aos judeus. O perigo que enfrentavam.

- O capitão de uma força britânica que seguiu lutando, mesmo após ser ferido no rosto, e por isso recebeu a cruz Victoria.    


Bibliografia para a atividade: GILBERT, Martin. A Segunda Guerra Mundial - os 2174 dias que mudaram o mundo. Tradução de Ana Luísa Faria e Miguel Serras Pereira. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2014. > Disponível aqui.

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