quinta-feira, 14 de março de 2019
Leoa cravada de flechas (cena de caçada), alto relevo do Império Neoassírio (c. 650 a.C.). Localização: British Museum, Londres.
A ciência. A invenção da escrita no IV milênio a.C. permitiu aos habitantes do antigo Oriente Médio expor seus conhecimentos à posteridade. Os sistemas de cálculo empregues nos textos mais antigos contêm elementos do sistema sexagesimal. Como 60 tem muitos divisores, o sistema simplificava muito os cálculos. Apesar de se expressar em termos práticos, a matemática babilônica era essencialmente teórica. Em relação à astrologia, alcançou grande importância no I milênio a.C. Por volta de 500 a.C., os babilônios podiam predizer os movimentos da lua e os eclipses com grande precisão. Os mesopotâmicos também se destacaram na medicina, e chegaram a diagnosticar centenas de doenças.
A vida cotidiana. Nas escavações arqueológicas, a maior parte dos achados consiste em objetos despejados pelos habitantes de um lugar, peças partidas de cerâmica, ossos de animais, etc. A maior parte destes desperdícios provinham das atividades domésticas, mas desconhecem-se ainda muitos aspectos da vida diária. Ainda assim, os achados arqueológicos por vezes nos trazem importantes informações sobre a vida de mulheres e crianças.
Bibliografia consultada: ROAF, Michael. Grandes impérios e civilizações - Mesopotâmia. Tradução: Videlec, S.L. Madri: Del Prado, 1997.
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