“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

Seminário "Faces da Idade Média"

domingo, 21 de abril de 2019

O Mundo Medieval surge, à primeira vista, marcado por estereótipos e distorções. Para alguns, foi uma época de fadas encantadas, castelos hollywoodianos e cavaleiros destemidos. Para outros, foi uma época de conflitos, fome e Inquisição. Devido ao preconceito e à ignorância, o período que se estendeu do século V ao século XV ainda é rotulado como a "Idade das Trevas". 

A fim de romper essas visões superficiais, promovo, entre os alunos do 1º ano do Ensino Médio, o seminário "Faces da Idade Média". Espera-se que os discentes conheçam não só a complexidade da Civilização do Ocidente Medial, mas também tenham contato, em primeira mão, com a pesquisa científica interdisciplinar. Assim, cada aluno deverá entregar um resumo manuscrito do seu capítulo, na data estipulada pelo professor. O resumo deverá ser redigido a caneta azul ou preta, em folha de papel almaço. A apresentação oral terá a duração de 12 a 15 minutos e deverá se basear no seguinte Modelo de PowerPoint.  

Em primeiro lugar, existiram no Medievo, por assim dizer, figuras mais "típicas": monges, guerreiros, camponeses, citadinos, intelectuais, artistas, mercadores, santos e, ainda, dois grupos nem sempre bem aceitos ou compreendidos - mulheres e marginais. A bibliografia básica para se compreender esses elementos mais comuns da Idade Média é a seguinte:

LE GOFF, Jacques (dir.). O Homem Medieval. Tradução de Maria Vilar de Figueiredo. Lisboa: Presença, 1989.      >      Disponível AQUI.  

Por outro lado, na Idade Média, uma minoria racial (os judeus), uma doença (a lepra) e uma minoria sexual (os homossexuais) eram vistos como uma ameaça para o eu definido como cristão, saudável e heterossexual. Existia uma relação entre heresia - lepra - sexo. A lepra foi usada para se referir à sodomia, e um bispo comparou a prostituição a "uma lepra incurável". A bibliografia básica para se compreender essas minorias do Medievo segue abaixo:

RICHARDS, Jeffrey. Sexo, desvio e danação - as minorias na Idade Média. Tradução de Marco Antônio Esteves da Rocha e Francisco José Silva Gomes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1993.      >      Disponível AQUI.  

A sequência das quinze apresentações segue abaixo, e dois temas serão apresentados por vez. Para facilitar, disponibilizei os meus resumos dos capítulos, os quais devem servir apenas como forma de orientação (plágios dos mesmos não serão aceitos). Em caso de dúvidas, procure o professor pessoalmente ou escreva-lhe a partir do formulário de contato do blog. 


9. Os artistas

10. Os leprosos      
11. Os mercadores   
12. Os judeus 

13. As prostitutas   
14. Os santos  
15. Os bruxos

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