domingo, 17 de junho de 2018
No mundo democrático, a liberdade de imprensa é um dado inegociável. Qualquer tentativa de restringi-la deve ser rejeitada enfaticamente. O papel da imprensa livre sempre será crucial na fiscalização do poder público, na investigação de crimes, na denúncia de mazelas sociais. Que os jornais, revistas e emissoras de Tv e rádio tenham uma linha editorial, não deveria causar estranheza. Espera-se apenas que isso seja assumido abertamente, e que fatos não sejam jamais omitidos ou distorcidos.Se a imprensa deve ser livre, por outro lado, também é sagrado o direito à livre expressão, o que inclui criticar e expor as intenções e preferências editoriais dos diferentes setores da mídia. Os jornalistas não estão acima do bem e do mal.
O que a Caneta Desesquerdizadora tem feito nas redes sociais é justamente isso (pesquise por @Desesquerdizada no Twitter; no Facebook, Caneta Desesquerdizadora). Recentemente, em resposta à iniciativa do Facebook que prevê a redução do alcance de conteúdos na rede social que sejam considerados incorretos por agência de "fact-checking", tomada por militantes de esquerda, os idealizadores da "Caneta" lançaram uma campanha de doações para criar uma empresa concorrente, a Agência Caneta.
A ideia é obter recursos mensais para criar e manter uma agência profissional e apartidária de "fact-checking" que concorra com as atuais. Caso a campanha atinja o seu objetivo, a Agência Caneta terá um alcance muito superior às agências de "fact-checking" usadas atualmente pelo Facebook. E o trabalho como o que foi feito na análise da capa de Veja desta semana (acima) poderá prosseguir.
As doações para a criação da Agência Caneta podem ser feitas pelo Apoia.se.
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