sexta-feira, 20 de julho de 2018
Porta de Ishtar, atualmente no Museu de Pérgamo, em Berlim, Alemanha.
Babilônia situava-se no vale da Mesopotâmia, e foi uma das primeiras cidades fundadas. Conhece-se pouco de sua história e de suas características no período pré-imperial, uma vez que as escavações descobriram apenas os níveis mais altos, que incluem os do reino neobabilônico.
A cidade tornou-se a capital da primeira dinastia de Babilônia (a chamada dinastia amorreia), à qual pertencia o famoso rei Hamurábi, no século XVIII a.C. Essa importância política foi perdida após a queda da dinastia, mas a cidade continuou a ser muito respeitada como centro cultural e religioso do Mundo Antigo.
Durante o império assírio, Babilônia tornou-se um reino vassalo, mas rebelava-se frequentemente contra o jugo dos dominadores. Senaqueribe (705-681 a.C.) ficou tão irritado com esses frequentes levantes que destruiu completamente a cidade em 689 a.C., com a intenção de que não fosse reconstruída. No entanto, a "opinião pública", mesmo na Assíria, foi tão contrária a essa ação impulsiva que a reconstrução da cidade começou logo após sua morte.
Quando Nabopolassar (626-605 a.C.) fundou o reino independente de Babilônia, em 626 a.C., a cidade se tornou a capital da nova monarquia e, portanto, de um império generalizado. Foi a Babilônia desse período que foi revelada pelas escavações de R. Koldewey, realizadas entre 1899 e 1917. A cidade antiga, ou interior, isto é, a parte original da cidade, estava na margem leste do Eufrates e tinha uma extensão de 2,5 quilômetros quadrados. No canto noroeste, estava o palácio real e, ao sul daquele, os limites sagrados de Esagila.
Nabucodonosor II (604-562 a.C.) reconstruiu e ampliou o palácio, acrescentando, entre outras coisas, uma estrutura abobodada com um jardim no terraço acima dela, chamada de Jardins Suspensos de Babilônia, uma das Sete Maravilhas do Mundo. Ele ainda criou uma nova cidade na margem ocidental do rio e um novo palácio, além de construir um muro duplo que incluía esse palácio e os subúrbios dentro de seus limites. Ele também cercou a Cidade Nova com um muro duplo e um fosso que se juntava ao muro e ao fosso que protegia a Cidade Interior. Com uma circunferência total de 16 km, Babilônia provavelmente foi a maior cidade da Antiguidade, com a possível exceção da egípcia Tebas.
Quando Ciro, o Grande (555-529 a.C.) tomou a cidade em 539 a.C., ela não sofreu nenhuma violência e foi conquistada intacta pelos persas, que fizeram dela uma das capitais do novo império. Entretanto, várias rebeliões contra o domínio persa sob Dario I (522-486 a.C.) e Xerxes (486-465 a.C.) levaram o último rei a punir a cidade rebelde, destruindo seus palácios, templos e muros por volta de 480 a.C. Além disso, aboliu o título de "rei de Babilônia" que seus antecessores e ele tinha usado até aquele momento, transformando Babilônia numa mera província. Um século e meio mais tarde, Alexandre Magno (336-323 a.C.) planejou fazer de Babilônia a capital de seu império, mas morreu antes de sequer iniciar seus projetos ambiciosos. Nenhum de seus sucessores escolheu a cidade como sua capital e, a partir de então, a outrora grande Babilônia passou a servir como fonte de tijolos para outras construções.
A cidade tornou-se a capital da primeira dinastia de Babilônia (a chamada dinastia amorreia), à qual pertencia o famoso rei Hamurábi, no século XVIII a.C. Essa importância política foi perdida após a queda da dinastia, mas a cidade continuou a ser muito respeitada como centro cultural e religioso do Mundo Antigo.
Durante o império assírio, Babilônia tornou-se um reino vassalo, mas rebelava-se frequentemente contra o jugo dos dominadores. Senaqueribe (705-681 a.C.) ficou tão irritado com esses frequentes levantes que destruiu completamente a cidade em 689 a.C., com a intenção de que não fosse reconstruída. No entanto, a "opinião pública", mesmo na Assíria, foi tão contrária a essa ação impulsiva que a reconstrução da cidade começou logo após sua morte.
Quando Nabopolassar (626-605 a.C.) fundou o reino independente de Babilônia, em 626 a.C., a cidade se tornou a capital da nova monarquia e, portanto, de um império generalizado. Foi a Babilônia desse período que foi revelada pelas escavações de R. Koldewey, realizadas entre 1899 e 1917. A cidade antiga, ou interior, isto é, a parte original da cidade, estava na margem leste do Eufrates e tinha uma extensão de 2,5 quilômetros quadrados. No canto noroeste, estava o palácio real e, ao sul daquele, os limites sagrados de Esagila.
Nabucodonosor II (604-562 a.C.) reconstruiu e ampliou o palácio, acrescentando, entre outras coisas, uma estrutura abobodada com um jardim no terraço acima dela, chamada de Jardins Suspensos de Babilônia, uma das Sete Maravilhas do Mundo. Ele ainda criou uma nova cidade na margem ocidental do rio e um novo palácio, além de construir um muro duplo que incluía esse palácio e os subúrbios dentro de seus limites. Ele também cercou a Cidade Nova com um muro duplo e um fosso que se juntava ao muro e ao fosso que protegia a Cidade Interior. Com uma circunferência total de 16 km, Babilônia provavelmente foi a maior cidade da Antiguidade, com a possível exceção da egípcia Tebas.
Quando Ciro, o Grande (555-529 a.C.) tomou a cidade em 539 a.C., ela não sofreu nenhuma violência e foi conquistada intacta pelos persas, que fizeram dela uma das capitais do novo império. Entretanto, várias rebeliões contra o domínio persa sob Dario I (522-486 a.C.) e Xerxes (486-465 a.C.) levaram o último rei a punir a cidade rebelde, destruindo seus palácios, templos e muros por volta de 480 a.C. Além disso, aboliu o título de "rei de Babilônia" que seus antecessores e ele tinha usado até aquele momento, transformando Babilônia numa mera província. Um século e meio mais tarde, Alexandre Magno (336-323 a.C.) planejou fazer de Babilônia a capital de seu império, mas morreu antes de sequer iniciar seus projetos ambiciosos. Nenhum de seus sucessores escolheu a cidade como sua capital e, a partir de então, a outrora grande Babilônia passou a servir como fonte de tijolos para outras construções.
Bibliografia consultada: Dicionário Bíblico Adventista do Sétimo Dia. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016, p. 154-157.
Assista a um curto vídeo sobre as escavações na Babilônia.
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