segunda-feira, 2 de julho de 2018
Uma mini-Torre de Babel: a diversidade étnica e linguística da Suíça.
Em pleno século XXI, a existência de alguns países desafia o projeto nacionalista que surgiu no século XIX. Afinal, se há algo que não existe em países como a Bélgica e a Suíça, é uniformidade nesses dois quesitos.
Uma reportagem acaba de explicar como os jogadores desses dois países tem se virado para conseguirem se comunicar durante a Copa do Mundo da Rússia. Saiba mais BBC Brasil.
P.s. Um autor libertário tem uma visão um pouco diferente dessa Suíça "multinacional":
"Todos os poderes essenciais na Suíça – em particular, aqueles que determinam questões culturais e educacionais (escolas) – estão concentrados nas mãos dos cantões em vez de nas mãos do governo central. E quase todos os 26 cantões e 'semicantões' são etnicamente homogêneos. Dezessete cantões são, na prática, exclusivamente alemães; quatro cantões são, na prática, exclusivamente franceses; e um cantão é predominantemente italiano. Apenas três cantões são bilíngues. O equilíbrio étnico suíço tem se revelado praticamente estável, e existe apenas uma quantidade limitada de migração intercantonal. Mesmo nessas circunstâncias favoráveis, a Suíça, sim, teve a experiência de uma guerra de secessão malsucedida e violentamente reprimida – a Sonderbundskrieg de 1847. Além disso, a criação do cantão de língua francesa de Jura, separando-se do cantão predominantemente alemão de Berna em 1979, foi precedida por anos de atividades terroristas."
HOPPE, Hans-Hermann. Democracia, o deus que falhou. Tradução de Marcelo W. de Assis. São Paulo: Instituto Ludwig von Mises Brasil, 2014, p. 177.
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