“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

Viagem a Santa Cruz Cabrália

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Em setembro de 2017, eu visitei Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, na Bahia. De modo especial, eu apreciei a visita a Santa Cruz, cujas paisagens são impressionantes. A foto acima foi tirada quando retornava à cidade, após um passeio de escuna. 

Para quem nunca ouviu falar nessa cidade, sua história começou em 1º de maio de 1500, quando Pedro Álvares Cabral mandou erguer no local a cruz com as armas e as divisas reais de Portugal. Provavelmente existiu mais de uma povoação em Santa Cruz. Assim que foram divididas as capitanias hereditárias, o território correspondente às atuais cidades de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália faziam parte da capitania de Porto Seguro. O primeiro donatário foi Pero de Campos Tourinho que, em 1536, fundou na enseada da baía uma povoação, denominada Vera Cruz.

Em 1564, Vera Cruz foi arrasada pelos índios Amorés. Por essa razão, os sobreviventes do ataque mudaram-se para as margens do rio São João de Tiba. A nova povoação ficou conhecida como Santa Cruz. A vila de Santa Cruz foi oficialmente criada em 9 de maio de 1833. No dia 8 de julho de 1931, essa vila foi extinta e anexada ao município de Porto Seguro. Em 1933, passou a ser chamada de Santa Cruz Cabrália. Em 1938, a vila ganhou autonomia política e foi elevada à categoria de cidade. 

Em 29 de janeiro de 1981, o núcleo histórico de Santa Cruz Cabrália foi tombado como Patrimônio Histórico, Paisagístico e Cultural.    

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