“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

Corrida do Ouro na Califórnia (1848-55)

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Brancos, nativos americanos e negros trabalham na prospecção de ouro na margem ocidental do rio Sacramento, c. 1850. 
Beinecke Rare Book & Manuscript Library, Yale University

"Em 1848, pepitas de ouro foram descobertas em uma serraria à margem do rio Americano, na Califórnia. No forte Sutter, o assentamento mais próximo, o capitão John Sutter não sabia exatamente o que fazer com a notícia. Ele estava endividado havia muito, e a descoberta de ouro poderia significar grandes riquezas. Mas também poderia significar hordas de recém-chegados e caos. Os índios colomas que viviam nessas terras contaram a Sutter uma lenda segundo a qual 'o ouro era uma mau remédio porque pertencia a um demônio ciumento em um lago montanhoso margeado de ouro.' Para os índios, o ouro de fato se mostrou um mau remédio. Para o homem branco, fez muitos agirem como demônios. Na pacata cidade de San Francisco, um mercador correu pela rua agitando uma garrafa de vidro cheia de pepitas brilhantes e gritando: 'Ouro! Ouro! Ouro do rio Americano!'. Em poucos dias, a maioria dos homens deixou a cidade rumo à serraria de Sutter. Quando a notícia chegou ao leste, em 1849, milhares de pessoas partiram para a Califórnia atrás de ouro." 

DAVIDSON, James West. Uma breve história dos Estados Unidos. Tradução de Janaína Marcoantonio. Porto Alegre, RS: LP&M, 2016, p. 200.

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