“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

Dia da Hispanidade

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Primeiro desembarque de Cristóvão Colombo na América (c. 1862). Óleo sobre tela de Dióscoro Puebla (1831-1901). Museo del Prado, Madri, Espanha. 

Segundo o historiador Todorov, o ano de 1492 assinalou o início da era moderna. No dia 12 de outubro desse ano, a nau Santa Maria e as caravelas Niña e Pinta, comandadas pelo genovês Cristóvão Colombo (1452-1516) chegaram às Bahamas, na América Central. Assim, no encontro mais surpreendente da história (entre europeus e ameríndios), "os homens descobriram a totalidade da qual fazem parte". Em comemoração a esse evento ímpar na história da humanidade, a Espanha, a Argentina, o México e diversos outros países celebram hoje o Dia da Hispanidade. 

Na viagem patrocinada pelos reis da Espanha, Isabel de Castela e Fernando de Aragão, Colombo pretendia chegar às Índias a partir de uma rota alternativa, navegando em direção ao Ocidente para chegar ao Oriente. Todos sabiam que a Terra é arredondada e, portanto, em tese tal façanha seria possível. Ocorre que a circunferência do nosso planeta é bem maior do que Colombo havia calculado, e ele e sua tripulação só não morreram por falta de alimentos e de água porque acabaram por chegar a um novo continente. No primeiro momento, Colombo acreditava que havia chegado a ilhas que faziam parte das Índias, razão pela qual chamou os seus habitantes de "índios". Só em 1504, outro navegador italiano, Américo Vespúcio (1454-1512), considerou que as "Índias Ocidentais" na verdade constituíam um novo continente. O fato foi confirmado por Vasco Núñez Balboa (1475-1519) em 1513.    

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