sábado, 13 de maio de 2017
Jesus censurou os fariseus em diversos momentos, como na parábola do fariseu e do publicano (Lucas 18:9-14).
Do gr. Farisaioi, transliteração do heb. Perushim, "os separados". Seita ou partido religioso conservador do judaísmo no período intertestamentário e do Novo Testamento.
Supõe-se que os fariseus tenham surgido como grupo distinto na segunda metade do século II a.C. Possivelmente foram sucessores dos Hasidim (Chasidim), "os piedosos", que deram apoio ativo aos primeiros macabeus na luta contra os selêucidas. Por serem estritamente ortodoxos, rejeitavam qualquer tentativa de introdução de práticas helenistas nos círculos judaicos. Foram esses judeus ortodoxos que iniciaram a oposição aos governantes macabeus que começaram a favorecer o helenismo.
O termo "fariseus" ocorreu pela primeira vez na época de João Hircano (135-105/104 a.C.). Já com contornos de partido religioso e político, fizeram oposição ativa ao governo mundano de João Hircano e mais ainda ao de seu filho, Alexandre Janeu (103-76/75 a.C.). O resultado foi uma violenta perseguição contra esse grupo de zelosos judeus. Contudo, logo ficou claro que os fariseus tornavam-se mais influentes entre o povo, e a viúva e sucessora de Janeu, Salomé, tentou se reconciliar com eles, o que fortaleceu sua influência ainda mais.
Após a morte de Salomé, estourou uma guerra civil entre os irmãos Hircano II (apoiado pelos fariseus) e Aristóbulo II (apoiado pelos saduceus). Em 63 a.C., a Palestina passou ao controle de Roma e os fariseus mantiveram sua posição como partido de influência política e defensores da ortodoxia. Herodes, o Grande (40-4 a.C.), não os perseguiu, uma vez que sabia que eram populares, embora pouco numerosos (cerca de 6 mil). Na mesma época, viveram Hilles e Shammai, dois dos maiores mestres fariseus de todos os tempos; seus ensinos foram preservados nos escritos rabínicos da Mishná e do Talmude.
Por vários séculos, foi a seita farisaica que que continuou a formar os maiores líderes religiosos dentre os judeus ortodoxos, exercendo mais influência na vida religiosa da nação do que qualquer outra força dentro do judaísmo.
Supõe-se que os fariseus tenham surgido como grupo distinto na segunda metade do século II a.C. Possivelmente foram sucessores dos Hasidim (Chasidim), "os piedosos", que deram apoio ativo aos primeiros macabeus na luta contra os selêucidas. Por serem estritamente ortodoxos, rejeitavam qualquer tentativa de introdução de práticas helenistas nos círculos judaicos. Foram esses judeus ortodoxos que iniciaram a oposição aos governantes macabeus que começaram a favorecer o helenismo.
O termo "fariseus" ocorreu pela primeira vez na época de João Hircano (135-105/104 a.C.). Já com contornos de partido religioso e político, fizeram oposição ativa ao governo mundano de João Hircano e mais ainda ao de seu filho, Alexandre Janeu (103-76/75 a.C.). O resultado foi uma violenta perseguição contra esse grupo de zelosos judeus. Contudo, logo ficou claro que os fariseus tornavam-se mais influentes entre o povo, e a viúva e sucessora de Janeu, Salomé, tentou se reconciliar com eles, o que fortaleceu sua influência ainda mais.
Após a morte de Salomé, estourou uma guerra civil entre os irmãos Hircano II (apoiado pelos fariseus) e Aristóbulo II (apoiado pelos saduceus). Em 63 a.C., a Palestina passou ao controle de Roma e os fariseus mantiveram sua posição como partido de influência política e defensores da ortodoxia. Herodes, o Grande (40-4 a.C.), não os perseguiu, uma vez que sabia que eram populares, embora pouco numerosos (cerca de 6 mil). Na mesma época, viveram Hilles e Shammai, dois dos maiores mestres fariseus de todos os tempos; seus ensinos foram preservados nos escritos rabínicos da Mishná e do Talmude.
Por vários séculos, foi a seita farisaica que que continuou a formar os maiores líderes religiosos dentre os judeus ortodoxos, exercendo mais influência na vida religiosa da nação do que qualquer outra força dentro do judaísmo.
Bibliografia consultada: Dicionário Bíblico Adventista do Sétimo Dia. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2016, p. 493-494.
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