“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

A Civilização Cretense

domingo, 2 de dezembro de 2018

O afresco das "damas de azul" do Palácio de Cnossos ilustra três mulheres de elevado status social com rica indumentária. 

Desde o alvorecer do terceiro milênio a.C. até cerca de 1400 a.C., - um período tão longo como o que vai da queda de Roma até nossos dias - Creta, especialmente a cidade de Cnossos, foi o centro de uma brilhante civilização, que progressivamente se espalhou em todas as direções, no mundo Egeu. Uma vez que Cnossos não era fortificada, os seus governantes devem ter dominado os mares, segundo uma informação do historiador grego Tucídides. 

Como se nota no afresco acima, as mulheres ocupavam um lugar de destaque na sociedade minoica (como a sociedade cretense também é chamada). Acredita-se que essa sociedade pode ter sido matriarcal, o que supõem-se a partir de diversas pinturas e outros achados arqueológicos. O culto à Deusa-Mãe, a principal divindade dessa civilização, ajuda a confirmar essa hipótese. 

Bibliografia consultada: KITTO, H. D. F. Os Gregos. Tradução e prefácio de José Manuel Coutinho e Castro; revisão de Maria Helena da Rocha Pereira. 3ª ed. Coimbra: Armênio Amado, 1990, p. 29.

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