“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

Revisão - Prova de História do 6º ano

segunda-feira, 30 de maio de 2016




Ao revisarem os conteúdos, os alunos do 6º ano (A/B), além dos tópicos sobre a civilização egípcia, deverão considerar: 

Importante: o conceito de "Império do Espírito" (confira no início do capítulo), a sociedade de castas e o Império Maurya.  

A Civilização Chinesa
Importante: As realizações de Qin Shihuan e as semelhanças entre o confucionismo, o budismo e o taoísmo.

Vale a pena lembrar que os alunos não deverão se basear apenas nos tópicos indicados em sala e nos resumos acima. A leitura dos capítulos 4 e 5, bem como as atividades dos mesmos, são indispensáveis para uma boa preparação para a avaliação.

Por fim, ressalto que as civilizações egípcia, hindu e chinesa foram hidráulicas, isto é, dependeram de grandes rios (Nilo, no caso do Egito; Indo, no caso da primeira civilização hindu; e Amarelo, no caso da primeira civilização chinesa). 

Bons estudos a todos!

Judeus e Palestinos Refugiados

domingo, 29 de maio de 2016


Tradição Milenar do Fogo Olímpico

sexta-feira, 27 de maio de 2016


Cerimônia de acendimento do fogo olímpico dos Jogos de Londres, em 2012.


Conheça mais sobre a tradição do fogo olímpico a partir da excelente reportagem do Estadão. Os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental (EF) e do 1º ano do Ensino Médio (EM) deverão se concentrar na primeira parte (sobre as origens helênicas do fogo olímpico). Já os alunos do 9º ano do EF e do 3º ano do EM deverão se concentrar na parte final ("Nazismo usou tocha olímpica como propaganda do regime").

A "Bíblia Nazista" no Jornal da Cultura

quinta-feira, 26 de maio de 2016


Em pleno século XXI, ainda se discute (e se pratica) a censura com relação a importantes fontes históricas. Não perca o meu comentário sobre o assunto no melhor telejornal da Tv brasileira:


Silvério dos Reis (1756-1819)

quarta-feira, 25 de maio de 2016


Joaquim Silvério dos Reis Montenegro Leiria Grutes 
Monte Real, 1756 - São Luís, 1819 

Silvério instalou-se inicialmente na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, em 1778. Depois transferiu-se para a capitania de Minas Gerais, onde logo prosperou econômica e socialmente. Um de seus irmãos foi procurador em Minas, o que lhe facilitou as relações com a sociedade local. 

Tornou-se um comerciante rico e exercia o cargo de coronel da cavalaria-auxiliar dos Campos Gerais e auferia os rendimentos do contrato das Entradas. Aos 33 anos, era proprietário de terras, gado e escravos em Barbacena. Encarregado da cobrança dos direitos sobre importações, passou a dever uma grande quantia à Coroa. 

Os elevados impostos cobrados pela Coroa portuguesa comprometiam suas finanças. Após um desabafo, o sargento-mor Luís Vaz de Toledo o convidou a participar de uma conjuração prevista para o dia 15 de março de 1789, data em que aconteceria a derrama. No entanto, em fevereiro desse ano, Silvério dos Reis, o tenente-coronel Basílio de Brito M. do Lago e o luso-açoriano Inácio Correia de Pamplona delataram os inconfidentes ao governador da capitania mineira, o 6º Visconde de Barbacena. 

A derrama foi suspensa em 14 de março. No dia 7 de maio, o vice-rei D. Luís de Sousa Vasconcelos (1779-1790) instaurou o processo contra os inconfidentes (conhecido como "devassa"). Silvério dos Reis, que havia se apresentado no Rio de Janeiro, ficou preso na Ilha das Cobras (entre maio de 1789 e janeiro de 1790). Sua delação foi recompensada por 30 moedas de ouro, o cancelamento de suas dívidas, com o cargo público de tesoureiro da bula de Minas Gerais e Rio de Janeiro, pensão vitalícia, fardão de gala e hábito da Ordem de Cristo. 

Em Lisboa, recebeu o título de fidalgo da Casa Real mas, quando retornou ao Brasil, foi hostilizado e sofreu perseguições e atentados. Assim, resolveu retornar a Portugal, onde permaneceu até 1808, ano em que retornou definitivamente ao Brasil, viajando junto com a Corte Real, que então fugia das tropas napoleônicas. Faleceu no dia 17 de fevereiro de 1819, e seus restos mortais foram enterrados em São Luís, Maranhão. Mais tarde o túmulo foi destruído.

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Fonte: ERMAKOFF, George (org.). Dicionário Biográfico Ilustrado de Personalidades da História do Brasil. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2012, p. 1184. 

Tarefa de Casa (8º ano A/B)

terça-feira, 24 de maio de 2016




Os alunos do 8º ano A e B farão uma atividade cujo objetivo é relacionar aspectos da Inconfidência Mineira com problemáticas atuais. Tal tarefa é individual e será apresentada na aula de História da próxima segunda-feira (30/05/2016).

Os alunos indicados em sala resumirão no caderno a biografia de Tiradentes. A seguir, resumirão o artigo Não Somos Gansos (que trata da tributação excessiva na atualidade). Ao final, responderão a seguinte questão: 

Como a cobrança excessiva de impostos tem afetado o nosso país?

Os demais alunos resumirão no caderno a biografia de Silvério dos Reis. A seguir, transcreverão a definição jurídica atual de Delação Premiada. Ao final, responderão a seguinte questão:

A delação premiada é positiva por revelar esquemas criminosos ou é negativa por poupar o delator?

Vazio Contemporâneo e Espiritualidade

segunda-feira, 23 de maio de 2016



Leandro Karnal estará em Vitória no dia 20 de junho, participando do Seminário Tribuna de Educação. O seminário é gratuito e as inscrições estão abertas. Saiba mais AQUI.

Heróis do Movimento Abolicionista

domingo, 22 de maio de 2016


No último dia 13 de maio, completaram-se 128 anos da abolição da escravatura no Brasil. Segundo Demétrio Magnoli, a data deveria ser comemorada como "uma festa popular em homenagem aos personagens públicos e aos milhares de heróis anônimos que conduziram a primeira grande luta social de âmbito nacional no Brasil", luta essa que derrotou a elite escravista.

Portanto, é uma lástima que tal data tenha caído no esquecimento. A fim de honrar a memória da constelação de heróis do abolicionismo, apresentar-lhes-ei dois deles. O primeiro é Luís Gonzaga Pinto Gama, poeta, jornalista e rábula.

Nascido em Salvador em 1830, Luís Gama era filho de uma negra livre que participou da Revolta dos Malês (1835) e da Sabinada (1837-1838). Pagã, ela fugiu e nunca mais deu notícias. Luís passou então aos cuidados de seu pai, um fidalgo dissoluto que acabou por vendê-lo como escravo aos dez anos de idade.

Luís foi levado à província de São Paulo, numa longa e cansativa viagem. Como ninguém quis comprá-lo, ele acabou como escravo doméstico de seu comprador inicial, na capital paulista. Foi então que aprendeu alguns ofícios, bem como as primeiras letras. Em 1848, porém, aproveitou-se de uma oportunidade e fugiu.

Luís Gama provou a sua condição de livre e ingressou no exército, onde serviu por seis anos. Depois, recebeu lições de letras e civismo e atuou no serviço público, do qual foi demitido por defender ideais liberais na imprensa e na política. Ao longo da sua vida, sem recorrer à violência e utilizando-se apenas da retórica e do Direito, libertou mais de mil escravos. Uma multidão se fez presente em sua cerimônia fúnebre, em agosto de 1882, jurando dar continuidade ao movimento abolicionista.

O desfecho desse movimento teve uma protagonista, a princesa Isabel. Aos 24 anos, quando atuava como regente em nome do imperador, seu pai, ela assinou a Lei do Ventre Livre (1871). Adquiriu então enorme prestígio junto à população.

Em Petrópolis, a princesa protegia os cativos, e chegou a presidir uma cerimônia na qual concedeu mais de 100 cartas de alforria a ex-escravos. Em 1887, com o imperador doente, ela assumiu a regência pela última vez, enfrentando a elite escravocrata e até mesmo o presidente do Conselho de Ministros, o barão de Cotegipe, a quem demitiu quando pôde. No lugar do barão, empossou João Alfredo Corrêa de Oliveira, um abolicionista declarado. Ao assinar em público a Lei Áurea, no domingo de 13 de maio de 1888, a princesa Isabel foi aclamada pela multidão como "Redentora". 

Após a euforia do 13 de maio, os republicanos voltaram a conspirar contra a monarquia, tendo desde então o apoio dos fazendeiros ressentidos com a libertação dos escravos. Ao final de 1889, um golpe militar finalmente depôs o imperador D. Pedro II, menos de dois anos após sua filha extinguir a escravatura. Atribuiu-se a ela a seguinte frase: "Se mil outros tronos tivesse, mil tronos eu daria para libertar os escravos do Brasil!" 

Os abolicionistas brasileiros do século XIX eram de diferentes etnias, origens e níveis sociais: homens como Joaquim Nabuco, José do Patrocínio, Antônio Bento, André Rebouças, dentre vários outros. Todos eles, juntamente com a monarquia, atuaram heroicamente ao eliminarem uma das maiores chagas da história brasileira. Que o seu exemplo sirva-nos de inspiração na luta contra os persistentes males da sociedade, como o racismo.

Publicado no Jornal A Tribuna (22/05/2016).

História da Casa Imperial Brasileira

quarta-feira, 18 de maio de 2016


Leia no Época Negócios: 
Herdeiro de trono extinto, Dom Bertrand de Orleans e Braganca mora em casa alugada de dois quartos 

«Os Miseráveis», de Victor Hugo

segunda-feira, 16 de maio de 2016



AVISO AOS NAVEGANTES:
O resumo abaixo foi escrito pelo aluno Davi Nunes Barcelos, do 8º ano A. Quero parabenizá-lo, bem como todos os demais alunos que se dedicam à leitura. Este blog está à disposição dos alunos que queiram publicar seus resumos e resenhas. 


***


No primeiro momento, o título do livro pareceu-me espantoso. Mas, assim como diz o ditado, ''não julgue um livro pela capa'' (nesse caso, pelo título), decidi me aventurar nessa leitura.

A história começa em meados do ano de 1800. O personagem principal, Jean Valjean, é um homem que nunca conheceu o amor de uma mãe, um ex-condenado acusado de roubar um pedaço de pão para poder alimentar sua irmã e seus sete sobrinhos num período em que o inverno estava muito rigoroso. Jean cumpriu cinco anos de pena nas galés (barcos movidos a remos). Os condenados eram acorrentados enquanto remavam, e recebiam um soldo miserável que era guardado até o momento da libertação. Por causa de suas quatro tentativas de fugas fracassadas, Jean foi condenado a mais quatorze anos de prisão, totalizando, portanto, dezenove anos de trabalho forçado por, inicialmente, ter roubado um pão.

Após dias de caminhada sem destino, Jean chega à pequena cidade de Digne. Como de costume, foi se identificar na prefeitura da cidade, e depois procurou uma estalagem para poder comer e dormir. Sendo rejeitado em todos os lugares em que tentou se hospedar, acabou desistindo e foi dormir no banco da praça. Foi então que uma senhora se comoveu com a cena, e o informou que na casinha branca no final da rua ele encontraria lugar para ficar.

Na tal casinha branca anteriormente funcionava o hospital da cidade. Naquele momento, todavia, vivia o bispo de Digne, sua irmã e uma criada fiel. O bispo era filho de um nobre, e durante a Revolução Francesa decidiu emigrar para a Itália. Mas, passada a Revolução, abandonou a vida social e voltou para a França, onde se tornou padre. Sua rica família, contudo, acabou falida. Mas, para quem possuía total amor por seus semelhantes, e grande prazer em exercer a função de bispo, isso não era problema. Suas únicas vaidades eram dois castiçais de prata (acendidos sempre que recebiam convidados) e uma concha para sopa com seis talheres (também de prata).

Jean se surpreendeu com tamanha bondade do bispo em aceitar hospedá-lo gratuitamente, ainda mais sabendo de seu passado. No entanto, o ex-condenado abusou da bondade do seu anfitrião, e de madrugada pegou uma barra de ferro para arrobar o armário onde o pobre bispo guardava os seus talheres de prata. Para sua sorte, não precisou utilizar a barra de ferro, uma vez que a chave estava na fechadura. 

Pela manhã, três policiais bateram à porta. Um deles trazia Jean Valjean amarrado. Não conseguiam acreditar na versão que contara-lhes ao ser surpreendido, qual seja, que o bispo havia lhe dado a prataria como presente. Mas, para a surpresa de todos, o bispo também lhe entregou os dois castiçais de prata, e o declarou um homem livre. Ele abaixou até o ouvido de Jean e disse: 

--- Não se esqueça, não se esqueça nunca de que prometeu usar esse dinheiro para se tornar um homem honesto.

Ele o abençoou, e deixou seguir seu rumo.

Um novo rumo, novos personagens

Ao caminhar numa trilha, aconteceu algo a Jean que mudou a sua vida completamente: Correndo aos pulos, de alegria, vinha um menino com algumas moedas que ganhara fazendo serviços. Justamente a mais valiosa de todas, rolou e caiu ao lado do pé de Jean Valjean. O garoto se chamava Gervais, e após duas tentativas de recuperar sua moeda, já com lágrima nos olhos, ele desistiu. A noite caiu, e Jean iria continuar seu rumo. Ao pegar o seu cajado, viu a moeda embaixo de seus pés. Naquele momento percebeu o quanto havia sido rude, estúpido... um completo miserável.

Dois anos se passaram. Nessa época, viva em Paris uma jovem costureira chamada Fantine. Ela teve um caso e acabou engravidando de uma menina, Cosette. Infelizmente, para o pai de Cosette, Fantine foi só uma aventura, e ele acabou por abandoná-las. Durante o romance, Fantine abandonou seus fregueses e, mais tarde, não conseguiu recuperá-los. Foi então decidiu partir de volta para sua cidade natal com a pequena Cosette. Nas imediações de Paris, havia uma taberna, do casal Thérnadier, que tinha duas filhas. Imaginando que lá seria o melhor lugar para deixar Cosette enquanto procurava emprego, Fantine deixou a menina sob a guarda do casal. 

Mal sabia ela o quanto Cosette era maltratada. Vestia-se com roupas velhas, era humilhada, comia das sobras, apanhava e era tratada como escrava, sendo obrigada a varrer os quartos, fazer compras, e pegar água no bosque durante a noite.

Quando chegou à sua cidade natal, Fantine a encontrou em pleno progresso. Anos antes, um desconhecido chegara ao local, iniciando a lucrativa fabricação de dois produtos muito comercializados. Assim, tornou-se rico e seus lucros eram enormes. Além de ter contribuído para o desenvolvimento da cidade com a criação da fábrica, onde Fantine passou a trabalhar, o empreendedor construiu escolas e asilos, equipou o hospital e socorreu os pobres e os necessitados. Sua fama cresceu tanto que o rei lhe ofertou por duas vezes o cargo de prefeito da cidade. Ele afinal aceitou a oferta, mas continuava um homem solitário e vazio. Nada sabia sobre seu passado, apenas que se chamava Madeleine.

Fantine terminou expulsa da fábrica e não conseguiu um emprego definitivo. Suas dívidas com os Thérnadier aumentavam cada vez mais. Acabou vendendo seus cabelos, seus dentes, e finalmente seu corpo, tornando-se uma prostituta. Durante uma briga de rua, ela foi acertada nas costas com um punhado de neve, e teve uma grave doença. Morreu meses depois. Seu último pedido foi ter novamente a filha Cosette. Em sua memória, Madeleine (Jean Valjean) foi buscar a menina com os Thérnadier. Durante esse período, ocorreu algo que levou Madeleine novamente a se esconder da lei e do inspetor Javert. Mas acabou preso, e foi enviado novamente às galés. Num belo dia, salvou a vida de um marinheiro e escapou nadando (embora tenha sido dado como morto).

O desfecho da trama

De uma forma bastante inconvencional, Jean conseguiu tirar Cosette de seu ''cativeiro'' e adotá-la como filha. Ela passou a chamá-lo de pai. Contudo, restava um problema. Se antes precisava escapar sozinho de Javert, agora também precisava levar consigo a pequena Cosette. Os dois acabaram parando num jardim cuidado pelo senhor Fauchelevent (de quem Jean salvara a vida). Numa verdadeira troca de favores, Fauchelevent permitiu secretamente que Jean o auxiliasse no jardim, enquanto Cosette estudava com as freiras. Tudo era bom, e o tempo passava...

Nove anos depois, morava numa casa onde já havia sido endereço de Jean e Cosette, Marius Pontmercy com seu avô. Este era monarquista e nutria um profundo ódio pela República e pela Revolução Francesa, bem como uma imensa vergonha pelo fato de sua filha e mãe de Marius ter se casado com um dos oficiais de Napoleão e posteriormente ter se tornado barão.

Após um fato durante a missa, Marius passou a estudar a história da República e da Revolução. O Império Napoleônico o fascinara. Deixou de seguir os ideais do avô, de admirar os reis da dinastia Bourbon para adotar as medidas revolucionárias e democráticas. Dessa forma, entrou em contradição com o avô.

Mais tarde, Marius e Cosette se apaixonaram. A seguir, os Thérnadier tentaram aplicar um golpe para extorquir Jean Valjean, e após o pedido de casamento não ter recebido aprovação do avô de Marius, este deixou sua casa definitivamente, juntando-se a amigos numa das barricadas contra os monarquistas. 

Num conflito sangrento, alguns dos personagens da história acabaram morrendo. Afinal, depois de muitas idas e vindas, Marius e Cosette se casaram, agora com a benção de todos. Alguns anos mais tarde, Jean faleceu e em sua lápide foi escrito: 

Ele dorme. Embora a sorte lhe tenha sido adversa, 
Ele viveu. Morreu quando perdeu seu anjo; 
Partiu com a mesma simplicidade 
Como a chegada da noite após o dia.

O machado mais antigo do mundo

domingo, 15 de maio de 2016

O machado encontrado teria entre 46 e 49 mil anos e o tamanho da unha de um dedão do pé.


Um fragmento de pedra encontrado na Austrália seria o que restou do machado mais antigo do mundo. A descoberta contraria a tese de que as principais inovações tecnológicas tiveram início na Europa. 

O machado até então considerado mais antigo data de 35 mil anos atrás, e também foi encontrado no país da Oceania. Segundo os evolucionistas, o manuseio de ferramentas por humanos surgiu há milhões de anos, mas eram instrumentos bem simples. A combinação de pedras moldadas e madeira surgiu há "apenas" dezenas de milhares de anos. 

Fonte: O Globo 

A História e o Legado de Mises

sábado, 14 de maio de 2016

Luís Gama (1830-1882)

sexta-feira, 13 de maio de 2016


Luís Gonzaga Pinto da Gama
Salvador, 1830 - São Paulo, 1882 

Um dos expoentes do movimento abolicionista foi o poeta, jornalista e advogado Luís Gama. Era filho de um desconhecido fidalgo de origem portuguesa com uma negra quitandeira livre, Luiza Mahin. Sua mãe era africana de origem Nagô, e participou da Revolta dos Malês (1835) e da Sabinada (1837-1838). Pagã, nunca aceitou o cristianismo e acabou fugindo para o Rio de Janeiro, e desde então nunca mais deu notícias. O pai então passou a cuidar do menino Luís. Inicialmente o tratava bem, mas era desregrado e acabou por vender o próprio filho como escravo, quando o garoto possuía apenas dez anos de idade. 

O comprador de Luís foi o comerciante e contrabandista alferes Antônio Pereira Cardoso. Após uma longa viagem por São Paulo, onde ninguém se interessou em comprá-lo por ser baiano, Luís acabou por se tornar escravo doméstico na cidade de São Paulo, na casa do alferes que o comprou na Bahia. Ali ele conheceu Antonio Rodrigues do Prado Júnior, estudante de humanidades que lhe ensinou as primeiras letras. 

Luís Gama fugiu em 1848. Após comprovar a sua condição de livre, serviu como soldado durante seis anos. Deu baixa em 1854, quando já havia alcançado o posto de cabo-de-esquadra graduado. Tornou-se ordenança do conselheiro Francisco Maria de Sousa Furtado de Mendonça, de quem recebeu lições de letras e civismo. Foi amanuense da Secretaria de Polícia de São Paulo, cargo que lhe permitiu aprender as leis e ajudar a defender escravos.

Em 1864, Luís Gama fundou, juntamente com Angelo Agostini, O Diabo Coxo, jornal satírico paulistano. Ambos também criaram, em parceria com Américo de Campos, o semanário humorístico O Cabrião (1866). A existência de publicações com tal viés é uma evidência da liberdade de imprensa do Segundo Reinado.

Em 1868, Gama foi demitido do cargo de amanuense por integrar o Partido Liberal e por defender ideais liberais na imprensa e na política, além de promover processos judiciais para libertar escravos. A partir de então passou a atuar como rábula e jornalista. Sem recorrer à violência, e valendo-se apenas da retórica e do Direito, libertou mais de mil escravos. Apesar de seu brilhantismo e astúcia como advogado, sempre teve uma vida modesta, uma vez que pouco ou nada recebia dos seus clientes. 

Gama faleceu em 24 de agosto de 1882. Uma multidão esteve em seu velório, jurando dar continuidade ao movimento abolicionista, o grande ideal da sua vida. Em 2015, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), conferiu a Luís Gama o título póstumo de advogado. Em 2021, também em sua homenagem, foi lançado o drama biográfico Doutor Gama, dirigido por Jeferson De.

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Fonte: ERMAKOFF, George (org.). Dicionário Biográfico Ilustrado de Personalidades da História do Brasil. Rio de Janeiro: G. Ermakoff Casa Editorial, 2012, pp. 536-537.  

App Look História

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Esse aplicativo me foi apresentado recentemente (valeu, Arthur!). Ele traz uma síntese dos principais conteúdos de História Geral e do Brasil, além de atualidades. 

Baixe gratuitamente no Google Play 

Liberdade Religiosa

terça-feira, 10 de maio de 2016


Pesquisa sobre as Igrejas Protestantes

domingo, 8 de maio de 2016

Os alunos do 7º ano farão, individualmente, a pesquisa e a entrevista propostas pela atividade História na Prática (livro didático, p. 92). Reforço, abaixo, as orientações para a atividade:

I. Conforme foi explicado em sala de aula, a igreja escolhida deverá ser, necessariamente, protestante (Luterana, Batista, Menonita, Metodista, Presbiteriana, Adventista, qualquer igreja do ramo pentecostal, etc.);

II. Após fazer a pesquisa e a entrevista, o aluno deverá digitar e imprimir os seus resultados. A fonte padrão é Arial ou Times New Roman, tamanho 12. As margens são de 2 cm. O espaçamento entre linhas é de 1,5 cm. Não será preciso preparar uma capa (isso porque, em sala, o professor orientará a preparação de cartazes);

III. Os alunos deverão levar, além dos seus textos, os materiais necessários para a confecção dos cartazes (cola, tesoura, cartolina, etc.).

A Evolução dos Armamentos Romanos

sexta-feira, 6 de maio de 2016


Hastatus, triarius e veles: legionários do séc. III a.C.


Legionário e auxiliar do séc. I; soldado romano tardio (séculos IV-V)



Fonte: 
GOLDSWORTHY, A. Roman Warfare. London: Cassell, 2000, pp. 50-51.

Hangout: Escola Sem Partido

terça-feira, 3 de maio de 2016



Foi um excelente hangout, com perguntas e respostas. Os esclarecimentos vieram após a Assembleia Legislativa do estado de Alagoas derrubar o veto do governador e aprovar o projeto Escola Livre. Tal projeto é inspirado no Programa Escola Sem Partido

Anteprojeto de Lei Municipal e Minuta de Justificativa

Anteprojeto de Lei Estadual e Minuta de Justificativa

Uma grande conquista para a educação brasileira. O Brasil está mudando.

Artigo de Estreia no IASD em Foco

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Graças ao convite do jornalista, teólogo e intelectual Elizeu Lira, a quem estimo muito, eu estreei como colunista do IASD em Foco, um portal voltado ao público adventista do sétimo dia. Pretendo escrever meditações de fundo histórico a cada sete ou quinze dias. 

Leia o primeiro artigo: Deus, a História e Nós

Como a Arte fez o Mundo [BBC]

domingo, 1 de maio de 2016

Episódio 2 
Parte 1/6