domingo, 31 de janeiro de 2021
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Historia magistra vitae est. Cícero (106-43 a.C.)
No segundo bimestre, as disciplinas de História e Biologia promoverão o seminário interdisciplinar Origens, direcionado aos alunos do 1º ano do Ensino Médio do CAV.
O seminário se baseará na leitura prévia de capítulos de livros. Cada aluno deverá preparar um resumo manuscrito do texto escolhido. Na data estipulada, deverá enviá-lo pela plataforma e-class aos professores de História e de Biologia. Cada apresentação deverá se basear no seguinte Modelo de PowerPoint. Em caso de dúvidas, o aluno deverá entrar em contato com antecedência, e por e-mail.
As apresentações serão feitas por duplas de alunos, no período de 10-12 minutos, e seguirão a ordem abaixo:
1. A Datação do Carbono-14 não Refuta a Bíblia? (Ham, 2011)
2. Os Rebeldes na Savana - Aventuras Fictícias (Harari & Vandermeulen, 2020: p. 8-115)
3. Deus não podia ter usado a Evolução? (Ham, 2011)
4. Deus realmente poderia criar tudo em seis dias? (Ham, 2011)
5. Pegadas de Adão (Silva, 2014)
6. A Seleção Natural é a mesma coisa que Evolução? (Ham, 2011)
7. Em que ponto se encaixa a Era do Gelo? (Ham, 2011)
8. Histórias Primordiais (Silva, 2014)
9. Testemunhos do Dilúvio (Silva, 2014)
10. Histórias do dilúvio ao redor do mundo não provam um dilúvio universal (Longman & Walton, 2019)
11. Sexo, Mentiras e Pinturas Rupestres - Assassinos em Série Intercontinentais (Harari & Vandermeulen, 2020: p. 116-244)
12. O que realmente aconteceu com os Dinossauros? (Ham, 2011)
13. Babel e os Patriarcas (Silva, 2014)
14. José no Egito (Silva, 2014)
Referências bibliográficas:
HAM, Ken (org.). Criacionismo - Verdade ou Mito? Respostas para 27 questões sobre Criação, Evolução e Bíblia. Tradução de Lena Aranha. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2011. > Disponível aqui.
HARARI, Yuval Noah & VANDERMEULEN, David. Sapiens: Uma História em Quadrinhos. [Adaptação]. Vol. 1. Tradução de Érico Assis. 1ª ed. São Paulo: Quadrinhos na Cia, 2020. > Disponível aqui.
LONGMAN III, Tremper & WALTON, John H. O Mundo Perdido do Dilúvio. Tradução de Elissamai Bauleo. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2019. > Disponível aqui.
SILVA, Rodrigo P. Escavando a Verdade - a Arqueologia e as Incríveis Histórias da Bíblia. Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2014.
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A Securitate, a polícia política romena, utilizou os instrumentos "clássicos" de tortura durante os interrogatórios: espancamentos, pancadas nas solas dos pés, suspensão e prisão dos pés junto do teto, com o indivíduo de cabeça para baixo. Em Pitesti a crueldade da tortura ultrapassou e muito esses métodos: todo tipo imaginável - e inimaginável - de suplícios foi praticado. O corpo era queimado com cigarros; partes do corpo de alguns prisioneiros começavam a gangrenar, caíam como as carnes dos leprosos; outros eram obrigados a ingerir excrementos e, se os vomitavam, o vômito era-lhes enfiado pela garganta abaixo.
A imaginação delirante de Eugen Turcanu (1925-1954) se excitava sobretudo com os estudantes religiosos, que se recusavam a renegar a Deus. Alguns eram "batizados" todas as manhãs da seguinte maneira: enfiavam-lhes a cabeça num tonel cheio de urina e fezes enquanto os outros presos recitavam em volta a fórmula do batismo. Para que o torturado não se asfixiasse, de tempos a tempos a sua cabeça era erguida de tonel, para que eles pudessem respirar antes de terem a cabeça de novo mergulhada no magma repugnante. Um dos que sistematicamente sofreram essa tortura criara o seguinte automatismo, que durou cerca de dois meses: era ele próprio, todas as manhãs, que imergia a cabeça no tonel, sob as gargalhadas dos "reeducadores".
Quanto aos seminaristas, Turcanu obrigava-os a oficiar nas missas negras que ele próprio encenava, sobretudo durante a Semana Santa, na vigília pascal. Alguns desempenhavam o papel de meninos do coro, outros, de padres. O texto litúrgico de Turcanu era, evidentemente, pornográfico e parafraseava de forma demoníaca o original. A Virgem Maria era referida como "a grande prostituta", e Jesus "o imbecil que morreu na cruz". O seminarista que desempenhava o papel de padre devia despir-se completamente; depois ele era envolvido por um lençol sujo de excrementos e lhe penduravam no pescoço um falo confeccionado com sabão, miolo de pão e pulverizado com DDT. Na noite que antecedeu a Páscoa de 1950, os estudantes em curso de reeducação foram obrigados a passar diante do "padre" e a beijar o falo, dizendo: "Cristo ressuscitou".
Testemunho citado em: COURTOIS, Stéphane et al. O Livro Negro do Comunismo - crimes, terror e repressão. Tradução de Caio Meira. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2019, p. 495.
Nos primeiros três meses deste ano, esses foram os livros que eu li (post em edição até o fim do trimestre):
AGUIAR, José. A Infância do Brasil. Porto Alegre: AVEC, 2017.
COURTOIS, Stéphane et al. O Livro Negro do Comunismo - crimes, terror e repressão. Tradução de Caio Meira. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2019.
DELISLE, Guy. Crônicas de Jerusalém. Tradução de Claudio R. Martini. Campinas, SP: Zarabatana Books, 2012.
DEMICK, Barbara. Nada a Invejar - Vidas Comuns na Coreia do Norte. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
OVERY, Richard. Os Ditadores - a Rússia de Stalin e a Alemanha de Hitler. Tradução de Marcos Santarrita. Rio de Janeiro: José Olympio, 2009.
SATRAPI, Marjane. Persépolis. Tradução de Paulo Werneck. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.