Yasser Arafat e guerrilheiros da Fath, na Jordânia.
Entre junho de 1967 e março de 1971, foram mortos 120 civis e 180 soldados israelitas em Israel por terroristas palestinos. Durante esse mesmo período, soldados israelitas mataram 1873 terroristas em território israelita. "O nosso principal objetivo é libertar a terra desde o Mar Mediterrâneo até ao rio Jordão", declarou Yasser Arafat no princípio de agosto de 1970. "Não nos preocupa o que aconteceu em junho de 1967 nem eliminar as consequências da guerra de junho. A preocupação essencial da revolução palestina é desenraizar a entidade sionista e libertar a sua terra."
Não apenas em Israel, mas também fora do país, verificaram-se repetidos atos de terror, incluindo nove desvios de aviões que foram bem-sucedidos. Em Zurique, 47 passageiros e a tripulação perderam a vida quando um avião da Swissair foi sabotado: 17 dos passageiros eram israelitas. Nesse mesmo dia (13 de fevereiro de 1970), sete judeus idosos foram mortos durante um ataque a um lar de terceira idade em Munique. Na sequência de um assalto a um avião da Sabena em 1972, Benjamin Netanyahu foi um dos comandos israelitas que levaram a cabo uma missão de resgate, tendo ficado ferido.
GILBERT, Martin. História de Israel. Tradução de Patrícia Xavier. Lisboa: 70: 2009, p. 460.