“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel

“Quem não é capaz de sonhar com a história diante dos documentos não é historiador.” F. Braudel
Villa Borghese, Roma, Itália.

As Guerras Mundiais

quarta-feira, 19 de março de 2014

Artilharia de campo do exército britânico, na Batalha do Marne (1914).
Foto extraída do site Great War.

Em pleno centenário do início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a comunidade internacional assiste, atônita, à interminável guerra civil da Síria, aos arroubos belicistas da Rússia e à barbárie do EI, no Iraque. Há várias outras situações de tensão e de violência mundo afora, o que mais uma vez sustenta a declaração do filósofo alemão Friedrich Hegel (1770-1831): "O que a História ensina é que os governos e as pessoas nunca aprendem com a História."

Ora, como dizia Eric Hobsbawm, a função do historiador é lembrar o que os outros esquecem. Nesse sentido, para facilitar o estudo dos mais devastadores conflitos da humanidade, recomendo:

I. Série Conflitos 'escondidos' da Primeira Guerra Mundial, da BBC:


II. Sobre a Segunda Guerra, assista ao documentário O Último Ano de Hitler. Conheça também o bombardeio mais mortífero da História, aquele que ceifou as vidas de 100 mil japoneses, em Tóquio, no dia 9 de março de 1945. Assista também: Segredos Revelados da Segunda Guerra.

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Bibliografia consultada:
ARARIPE, L. de A. "Primeira Guerra Mundial", in: MAGNOLI, D. (org.). História das Guerras. São Paulo: Contexto: 2006, p. 319-353. 
FURET, F. O passado de uma ilusão - Ensaios sobre a ideia comunista no século XX. São Paulo: Siciliano, 1995, p. 47-77.
GILBERT, M. História do Século XX. Alfragide, Portugal: 2014.
TOTA, P. "Segunda Guerra Mundial", in: MAGNOLI, D. (org.). Op. Cit., p. 355-389.

A educação platônica

terça-feira, 4 de março de 2014

Segundo H.-I. MARROU (História da Educação na Antiguidade, 1969: pp. 115 e ss.), o cursus de estudos imposto por Platão (427 a.C. - 347 a.C.) contava com as seguintes etapas:

- 03-06 anos (completos): "Kindergarten" - jogos educativos, praticados em jardins de crianças (de ambos os sexos);

- 06-10 anos: Escola "primária" (quando começava a educação propriamente dita). As crianças aprenderiam a ler e a escrever, e seriam exercitadas pela ginástica (para o corpo) e pela "música" (cultura espiritual, para a alma).

- 10-17/18 anos: Estudos "secundários", subdivididos em três ciclos - estudos literários (dos 10 aos 13 anos); estudos musicais (dos 13 aos 16 anos) e estudo das matemáticas (entre os 17 e 18 anos) (estas, em especial, seriam um "elemento essencial" da educação preparatória de Platão).

Ao fim desses estudos, a vida intelectual seria interrompida por dois ou três anos, devido à "efebia" (serviço militar). Nesse interregno, os jovens levariam adiante a formação e a prova do caráter.

- 20-30 anos: "Altos Estudos" (ensino superior) - estudo das ciências.

- 30-35 anos: Estudo da dialética (arte fecunda, mas bastante "perigosa"), único instrumento que conduz à "verdade total".

- 35-50 anos: Vida ativa na Pólis (o suplemento da experiência - formação moral).

Assim, aos 50 anos, o indivíduo finalmente alcançaria a contemplação do Bem em si.

Esse programa parecia um desafio ao espírito prático dos atenienses. De qualquer forma, o plano de Platão buscava selecionar e formar apenas um homem ou, quando muito, um pequeno grupo de governantes-filósofos. Contudo, a efetiva tomada do poder exigiria uma conjunção do poder e do espírito quase milagrosa, razão pela qual o filósofo acabaria por renunciar à inútil ambição do poder e se voltaria à "cidade interior". O filósofo, portanto, seria sempre um "fracassado entre os homens". Tudo isso levou à formação de uma "seita fechada" (a Academia) no interior de uma "sociedade podre".

Didáticos, paradidáticos e outros

segunda-feira, 3 de março de 2014

A fim de estimular o aprofundamento dos alunos nos diversos conteúdos de História, indico abaixo alguns livros. Os quatro primeiros possibilitam uma visão mais abrangente da História geral e do Brasil, e por isso são os mais indicados, sobretudo para os que se preparam para o ENEM e para os vestibulares.

Com relação aos livros didáticos para o Ensino Médio, indico: História Global - Brasil e Geral, 9ª edição do famoso livro didático de Gilberto Cotrim, ou História - das cavernas ao Terceiro Milênio, de Myriam B. Mota e Patrícia R. Braick. Foi com este último livro que eu me preparei para o vestibular.

Para os que puderem, vale a pena ler História do Século XX, do historiador Martin Gilbert, e História do Brasil e História Concisa do Brasil, do historiador Boris Fausto.  Esses livros dão uma visão ampla do conteúdo de História do 3º ano do Ensino Médio. 

Para os que preferirem estudos mais específicos, eis uma primeira relação: 

* Paradidáticos para o 6º, 7º e 8º anos do Ensino Fundamental

Autor: Spacca
Coleção Quadrinhos na Cia.

Autores: Spacca e Lilia Moritz Schwarcz 
Coleção Quadrinhos na Cia.

Autores: Spacca e Lilia Moritz Schwarcz 

Autor: Spacca

Autor: Homero (recontada por Silvana Salerno)

Autor: Jacqueline Morley

Autor: Marian Borba

Autor: Eni P. Orlandi

Autor: Carmen L. Campos e Cláudio Figueiredo

Autor: Ruth Brocklehurst

Autor: Ana Maria Machado (FTD, 2012)

Autor: Fiona MacDonald (Scipione, 1996).

Autor: Janaína Amado (Atual, 1999).

* Paradidáticos para o 9º ano do Ensino Fundamental e o 3º ano do Ensino Médio

Autor: Antonio Pedro
Coleção Discutindo a História

II. A Busca
Autores: Eric Heuvel, Lies Schippers e Ruud Van der Rol
Coleção Quadrinhos na Cia.

Autor: Edgard Luiz de Barros 
Coleção Discutindo a História

Autor: Clóvis Rossi

Autora: Letícia Bicalho Canedo
Coleção Discutindo a História

Autor: Jorge Luiz Ferreira
Coleção Discutindo a História

VIII. Novo Mundo nos Trópicos
Autor: Gilberto Freyre 

Coleção Textos e Documentos (Editora Contexto):

I. 100 Textos de História Antiga
Organizador: Jaime Pinsky

II. Do Feudalismo ao Capitalismo
Organizador: Theo Santiago

III. História Moderna através de textos
Organizadores: Adhemar M. Marques et. al.

IV. História Contemporânea através de textos
Organizador: Adhemar M. Marques et. al.

V. História da América através de textos
Organizador: Jaime Pinsky

VI. História do Tempo Presente
Organizadores: Adhemar M. Marques et. al.

Há ainda obras literárias que muito ajudam na compreensão do mundo moderno e pós-moderno. Por exemplo, Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley (no qual "profetizou" o egoísmo e a dissolução social da pós-modernidade), e 1984, de George Orwell (um verdadeiro "retrato" dos regimes totalitários que espionam até a vida íntima de seus cidadãos). Uma breve análise dessas distopias pode ser lida aqui. Mas, ATENÇÃO: é sempre preferível que o aluno se concentre no estudo das obras literárias que costumam ser cobradas no ENEM ou vestibular específico que ele pretende tentar. Os livros clássicos da literatura brasileira estão entre as leituras indispensáveis para as provas (dentre os mais cotados, cito Dom Casmurro, de Machado de Assis; Iracema, de José de Alencar; O Cortiço, de Aluísio de Azevedo e O tempo e o vento, de Érico Veríssimo.

«Ano Zero», de Ian Buruma

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Baixe esse livro gratuitamente aqui

O primeiro contato que tive com esse livro foi ao assistir a programas da Globo News. Além de conduzir a entrevista no programa Milênio, Lucas Mendes também escreveu sobre Year Zero no site da BBC

Leia também uma entrevista concedida por Ian Buruma ao jornalista Eduardo Graça. Por fim, confira: Doc. 'A Vida Após Hitler'

A ciência histórica é "eurocêntrica"?

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013



Acusar a moderna ciência histórica de ser 'eurocêntrica' é tão absurdo quanto acusar uma roda de girar em torno do seu eixo. Não só a Europa foi a força histórica mais ativa nesse período, mas a própria consciência histórica é uma criação dela, praticamente sem paralelo em outras culturas (exceções individuais como Ibn Khaldun não contam). Até  mesmo a possibilidade de narrar a história desde o ponto de vista de outros agentes ou outras culturas é uma criação europeia. Pior: a única cultura que se dedicou a tentar compreender as outras sem projetar sobre elas os seus próprios valores foi a europeia. Imagine, por exemplo, tentar escrever num país islâmico uma história 'neutra' das relações entre cristianismo e Islam. É pena de morte na certa. Quanto menos eurocêntrico você quer ser, mais eurocêntrico se torna, por mais que isto o desagrade.


OLAVO DE CARVALHO
Publicado no Facebook (18/12/2013)

A Arte Clássica Greco-Romana

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Laocoonte e seus filhos, séc. II a.C. Museus Vaticanos.

Muito da arte grega se relacionava, direta ou indiretamente, com a sua religião politeísta. Templos ricamente decorados abrigavam os deuses do Olimpo, representados em estátuas de notável realismo; de fato, "não existe corpo humano que seja tão simétrico, tão bem construído e belo quanto o das estátuas gregas" (Gombrich, 1999: p. 103).

Para não nos alongarmos, nessa introdução à arte clássica greco-romana vamos nos concentrar nas esculturas e na arquitetura. Cumpre-nos lembrar, contudo, que quase todas as estátuas famosas do mundo antigo desapareceram após o triunfo do cristianismo, uma vez que considerava-se piedoso dever destruir estátuas dos deuses pagãos (às vezes, tal vandalismo era até patrocinado por governantes, como Constantino, no séc. IV).

De toda a longa história da arte grega, destacamos o período compreendido entre 520 e 420 a.C. Essa foi a época do grande despertar da arte para a liberdade. Mas é justo reconhecer o brilhantismo de artistas anteriores e posteriores a esse período; assim, temos a lista abaixo:

I. Polímedes de Argos (Os irmãos Cleóbis e Biton, c. 615-590 a.C.)
II. Ictino (O PartenonAcrópole, Atenas, 447-432 a.C.)
III. Fídias (autor de uma imponente estátua de Palas Atena, da qual, infelizmente, contamos apenas com uma cópia romana, do séc. V a.C.; ele também foi o criador da estátua de Zeus em Olímpia, também perdida)
IV. Myron (Discóbolo, c. 450 a.C.)
V. Praxíteles (Hermes com o jovem Dionísio, c. 340 a.C.)
VI. Hagesandro, Atenodoro e Polidoro de Rodes (Laocoonte e seus filhos, c. 175-50 a.C.) [Ver a imagem acima]

Além de Escopas e de Praxíteles, há ainda outro grande nome da escultura pré-helenística: Lísipo, cuja carreira começou por volta de 370 a.C. e se estendeu até o fim do século. As proporções das estátuas de Praxíteles devem mais a Lísipo que a Policleto e Lísipo não foi certamente o único artista do seu tempo a dominar novos aspectos da realidade. Apoxiomenos é a estátua mais insistentemente ligada ao seu nome (Janson, 2001: p. 207). 

No período helenístico, a escultura grega passou a ser produzida num vasto território e a interação de tendências locais e internacionais deve ter formado um esquema complexo, do qual podemos seguir apenas algumas linhas isoladas. Uma das obras mais notáveis dessa época é o altar de Pérgamo, erigido por ordem do filho e sucessor de Átalo I numa colina dominando a cidade para celebrar as vitórias de seu pai (Janson, 2001: p. 209). 

A arte grega e a arte romana são muito semelhantes, sendo que os romanos copiaram muito da arte grega. A maioria dos artistas que atuavam em Roma era de origem helênica, e a maioria dos colecionadores romanos adquiria obras dos grandes mestres gregos ou cópias dessas obras. Não temos conhecimento de artistas romanos que tenham alcançado a fama, embora os grande nomes da arte grega - Policleto, Fídias, Praxíteles, Lísipo e outros - fossem exaltados com o mesmo fervor de sempre (Janson, 2001: p. 233). Tendo em vista as características próprias do imperialismo romano, é importante destacar sobre sua civilização e arte que, além da predominante herança grega, foram influenciadas em menor grau pelos etruscos, egípcios e povos do Oriente Próximo (idem, p. 234).

A mais admirável realização dos romanos ocorreu, provavelmente, na área da engenharia civil. O mais famoso de seus edifícios é, talvez, a arena conhecida como o Coliseu, no coração de RomaConcluído em 80 d.C., é um dos maiores edifícios do mundo, capaz de abrigar mais de 50 mil espectadores. "A estrutura de concreto, com os seus quilômetros de escadarias e corredores abobadados, é uma obra-prima de engenharia pela eficiência no escoamento da enorme corrente humana que afluía aos espetáculos" (ibidem, p. 240).

Os romanos aproveitavam da arquitetura grega tudo o que apreciavam, aplicando esses empréstimos às suas próprias necessidades. Mas, em alguns aspectos, os romanos foram bem originais. A mais importante característica da arquitetura romana são os arcos. Essa invenção teve importância reduzida ou nula nas edificações gregas, embora possivelmente não fosse desconhecida dos arquitetos gregos. Construir um arco com pedras separadas em forma de cunha é uma dificílima façanha de engenharia. Após essa arte ter sido dominada, os construtores passaram a utilizá-la para projetos cada vez mais ambiciosos. Os romanos tornaram-se grandes especialistas na arte da construção de abóbadas, graças a diversos expedientes de natureza técnica. O mais sublime de seus edifícios é o Panteão, um templo dedicado a todos os deuses (ou, mais exatamente, às sete divindades planetárias - daí os sete nichos). Saiba mais sobre ele e outras maravilhas da Roma antiga AQUI. 


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Bibliografia consultada: 
GOMBRICH, E. H. A história da arte. Tradução de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: LTC, 1999, capítulos 3, 4 e 5.
JANSON, H. W. História Geral da Arte - O Mundo Antigo e a Idade Média. Adaptação e preparação do texto para a edição brasileira de Maurício Balthazar. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

Acervo Anticomunista

domingo, 22 de setembro de 2013

"Os marxistas inteligentes são patifes; os marxistas honestos são burros; e os inteligentes e honestos nunca são marxistas." 
José O. de Meira Penna (1917-2017) 

Não, a citação acima não é uma ofensa. É, sim, um vívido alerta, amparado numa vasta documentação e bibliografia sobre as mazelas do comunismo. Parte dessa bibliografia, inclusive, encontra-se disponível em português. Assim, parto do princípio que você, leitor, é inteligente e honesto, e por isso disponibilizo aqui uma lista de vídeos que reforçará a sua convicção de que o marxismo é o "ópio dos intelectuais", segundo a definição de Raymond Aron. 

O material abaixo, portanto, não constitui peça barata de propaganda anticomunista. Todos esses filmes, documentários, entrevistas e palestras constituem um tesouro de informações sobre as atrocidades do "Socialismo Real" e do marxismo cultural. Esse contundente testemunho não deixa "pedra sobre pedra" sobre a ideologia marxista e as nefastas experiências políticas dela derivadas. Alerto, para as almas mais sensíveis, que algumas imagens e relatos poderão chocar. 

A História Soviética

Trata-se de um excelente documentário, em três partes, sobre a implantação, a consolidação e a queda do comunismo na antiga União Soviética. Exibido pela RTP2, de Portugal.

Este documentário detalha as atrocidades do comunismo soviético, bem como as suas ligações com o nazismo. Desta forma, vai na linha do livro O Passado de Uma Ilusão, de François Furet (Siciliano, 1995).

Filme de 1992, dirigido por Ivan Passer. Trata-se de um relato da trajetória política e pessoal do tirano soviético Joseph Stalin, produzido a partir a partir dos relatos de sua filha. P.s. Há uma opção de assistir ao filme inteiro, sem a necessidade de acessar outros links. No entanto, parece que a qualidade da imagem é um pouco inferior. Veja aqui.

4. Doc. O Apocalipse de Stalin [P1] [Parte 2] [Parte 3]
Excelente documentário sobre Stalin, produzido pela RTP3, de Portugal.

Filme de 1991, dirigido por Andrei Konchalovsky. Baseado numa história real e com cenas gravadas no Kremlin, mostra a vida de Ivan Sanchin, funcionário da KGB que se tornou operador de projeção de filmes privados de Stalin entre 1939 e 1953.

6. Anne Applebaum fala sobre o Gulag
Nesta entrevista, concedida ao programa Milênio da Globo News, a jornalista Anne Applebaum Elizabeth fala sobre o sistema de campos de trabalhos forçados da União Soviética. Suas pesquisas resultaram no premiado livro Gulag: uma história (Ediouro, 2004).

7. Filme "Caminho da Liberdade" 
Filme britânico de 2010, dirigido por Peter Weir. Ilustra a vida no Gulag, e a fuga de um grupo de prisioneiros. 


8. Ilha dos Canibais
Documentário sobre um campo do Gulag numa ilha da Sibéria onde os prisioneiros, abandonados à própria sorte, entregaram-se ao canibalismo.

9. Khrushchev e a Primavera de Praga
Documentário sobre a Guerra Fria, do período em que Nikita Khrushchev esteve à frente da União Soviética até 1968, quando ocorreu a Primavera de Praga.

10. Entrevista sobre a subversão soviética Palestra sobre a subversão soviética 
No primeiro vídeo, Yuri Bezmenov (Thomas Schuman), desertor da KGB, descreve a estratégia de subversão das sociedades ocidentais pela agência de espionagem soviética. No segundo vídeo, em uma palestra, Bezmenov apresenta outros detalhes da atuação da KGB.

11. Livre para escolher: a falência do socialismo
Excelente documentário apresentado por Milton Friedman, Nobel de Economia de 1976, sobre a transição da economia planificada para a economia de mercado do Leste europeu.

12. Os últimos dias da União Soviética

Documentário exibido pelo canal Futura, sobre o governo de Mikhail Gorbachev (1985-1991) e o colapso da União Soviética e do Socialismo Real.

13. A História do Comunismo e o Mundo Atual
A história do comunismo e das revoluções comunistas e o seu impacto no século XX é explicada pelo historiador Silvio Pons nesta entrevista concedida ao programa Milênio, da Globo News. Pons também concedeu uma entrevista para O Globo e é autor de A Revolução Global - História do Comunismo Internacional (1917-1991). 

O Comunismo além da União Soviética

14. História do Muro de Berlim

Documentário exibido pelo canal History, sobre a história do "Muro da Vergonha".

15. Filme "A vida dos outros" 
Filme alemão de 2006, dirigido por Florian Henckel von Donnersmarck. A película narra a história de um agente da Stasi (a polícia política da República Democrática Alemã). Esse agente é encarregado de coordenar escutas clandestinas no apartamento de um casal da vida cultural de Berlim e, contrariando as expectativas, passa a ter simpatia por eles. Vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro. P.s. O filme foi censurado do YouTube, após anos lá. Assim, indico aqui uma análise do mesmo.

16. Stasi - Polícia secreta da Alemanha Oriental
Reportagem da Globo News sobre a polícia secreta da então República Democrática Alemã. Utiliza imagens do filme A Vida dos Outros.

17. Nadia Comaneci - A Ginasta e o Ditador
Documentário sobre a trajetória de Nadia Comaneci e Nicolae Ceaușescu, o ditador da Romênia, entre 1965 e 1989.

18. Che Guevara: a anatomia de um mito
Documentário que arrasa o mito do "herói" latino-americano, Che Guevara. Produzido a partir de entrevistas com vários ex-revolucionários, muitos deles vítimas diretas ou indiretas do psicopata argentino. Legendado.

19. Os arquivos perdidos de Fidel Castro
Documentário sobre o revolucionário de ditador Fidel Alejandro Castro Ruz (1926-2016). Dublado. 
Reportagem-documentário produzida pela GNT. Explica a Revolução Chinesa de 1949 e, especialmente, a biografia de seu líder, Mao Tsé-Tung. Uma denúncia dos crimes de um dos mais brutais ditadores comunistas de todos os tempos.

21. A Grande Fome de Mao 
Documentário sobre as consequências do processo de coletivização implementado por Mao Tsé-Tung na China.
Rara e excelente reportagem-documentário sobre o genocídio cometido pelo Khmer Vermelho, de Pol Pot, no Camboja. ATENÇÃO: Caso o vídeo seja mais uma vez censurado do YouTube, baixe-o aqui (sem legendas; as mesmas poderão ser obtidas na internet).

23. Guerras da Iugoslávia
Compêndio de reportagens da Globo, sobre a sangrenta dissolução da Iugoslávia. Trata-se de um verdadeiro dossiê desses turbulentos anos da Península Balcânica.

24. Coreia do Norte: liberdade ou morte 
Uma das melhores reportagens já feitas sobre o drama dos fugitivos da tirania norte-coreana. Foi exibido em Portugal, pela SIC. Imperdível.

25. Raptados pela Coreia do Norte
Reportagem exibida em Portugal, pela SIC. Mostra o esquema de raptos de estrangeiros pela tirania norte-coreana.

26. Shin fala sobre a fuga do Campo 14
Entrevista a Shin Dong-hyuk, o único prisioneiro que sobreviveu a uma fuga do Campo 14, uma prisão de condições abomináveis, trabalhos forçados e segurança máxima da Coreia do Norte (leia mais aqui).

27. Kim Jong-un, uma biografia não autorizada
Produzido pela Globo News, este documentário conta com entrevistas até então inéditas de pessoas que foram próximas ao ditador da Coreia do Norte.

28. Coreia do Norte: armas nucleares, terror e propaganda
Documentário de 2016, produzido por jornalistas franceses. Ative as legendas. 

29. Um Dia na Vida de um Ditador
Documentário inovador, mostra a rotina sanguinária e imoral de três dos piores ditadores do século XX: Joseph Stalin (União Soviética), Idi Amin Dada (Uganda) e Muammar Gaddafi (Líbia). O link acima é de um vídeo editado, que se concentra na vida do tirano de Uganda. Ative as legendas.

30. A Ascensão de Vladimir Putin 
Documentário sobre a ascensão de Vladimir Putin ao governo da Rússia. Como fica claro, para se proteger de inúmeros crimes, Putin tornou-se um prisioneiro do Kremlin - não confia em ninguém para protegê-lo caso deixe o poder.

31. O Mundo Segundo Xi Jinping
Documentário sobre a trajetória do ditador vitalício chinês e seus planos de dominação global.

O Marxismo Cultural

32. O Que é Marxismo Cultural? / História do Politicamente Correto
O primeiro vídeo apresenta uma definição sintética do Marxismo Cultural; o segundo lança luz sobre a fundação, os primeiros tempos e as estratégias da Escola de Frankfurt. Ambos são legendados.

33. O Triunfo do Marxismo Cultural
Entrevista do filósofo Olavo de Carvalho, um dos maiores nomes do pensamento anticomunista brasileiro, a Cliff Kincaid. O programa é apresentado por Jerrey Kenney. Legendado.

Documentário escrito, produzido e dirigido por Curtis Bowers. Denuncia a degradação moral dos Estados Unidos pelos comunistas. Pesquise especialmente sobre os 45 objetivos dos comunistas para minar as bases morais da sociedade americana, conforme expostos no livro The Naked Communist e apresentados no documentário em questão.

35. Agenda 2 - Mestres do Engano

Segunda parte do documentário Agenda, de Curtis Bowers.

36. Lavagem cerebral: O Paradoxo da Igualdade
Documentário norueguês produzido pelo sociólogo Harald Eia, mostra as contradições e falta de base científica da ideologia de gênero. Trata-se do episódio 1 de uma série.

37. A Verdade sobre o Ciclo da Violência
Infelizmente, o canal dos Tradutores de Direita foi censurado. No vídeo em questão, Stefan Molyneux desmascarava o tal "ciclo da violência", tão propalado pela esquerda.

38. Uma conversa sobre racismo
Documentário escrito e produzido por Craig Bodeker. Trata-se de uma denúncia contra o artificial e manufaturado conceito de "racismo" que, na verdade, traz embutido um preconceito anti-branco e é uma das armas do marxismo cultural.

39Saul Alinsky e o Comunismo nos EUA
Palestra de Sílvio Medeiros na PUC-SP. Saul Alinsky (1909-1972) foi discípulo de Antônio Gramsci (1891-1937) e mentor político de Barack Obama, presidente americano entre janeiro de 2009 e janeiro de 2017.

40. Palestra da Ana Campagnolo no CPAC
A Prof.ª Ana Caroline Campagnolo é licenciada em história e atualmente exerce o mandato de deputada estadual no estado de Santa Catarina (2019-2022). Ela é autora do livro Feminismo - Perversão e Subversão (Vide Editorial, 2019).