quinta-feira, 2 de maio de 2013

ARISTÓTELES (384-322 a.C.)
Retórica, 1389a-1389b.
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A riqueza proporciona, aos homens, amigos e honrarias, e está próxima do trono sublime tirania.
Diante da riqueza, não mais se conhecem inimigos, e quem o foi, nega ter odiado.
A riqueza se insinua livremente onde não é lícito e onde é lícito, enquanto o homem pobre sob nenhuma condição consegue alcançar o que deseja, ou sequer o encontra.
Quem de corpo é feio de se ver e sem graça no falar, este o dinheiro faz sábio e de agradável aspecto.
Só o rico é livre para adoecer, ou ficar são, e imunizar-se dos males.
SÓFOCLES (c. 497 a.C. - c. 406 a.C.)
Fragmento 85.
In: Nauck, August. Tragicorum graecorum fragmenta. 2ª ed., Leipzig, 1899, pp. 148-149. Apud Thomson, George. Mercado e democracia na Grécia. In: Pinsky, Jaime. Modos de Produção na Antiguidade. 2ª ed. São Paulo: Global, 1984, pp. 194-195.
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A felicidade não consiste em adquirir coisas, mas na boa disposição da alma. Se uma alma foi bem educada, é semelhante alma e semelhante homem que devem ser chamados de 'felizes', não um homem provido de bens exteriores, mas que não vale nada por si mesmo.
ARISTÓTELES (384-322 a.C.)
Protéptico(Exortação, Προτρεπτικός), Prólogo.
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Imagem: Tetradracma de Atenas, séc. V a.C. O anverso traz um retrato de Palas Atena, deusa patrona da pólis.
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