quinta-feira, 13 de agosto de 2015
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Há muito que "namorava" esse livro. Recentemente, graças a uma promoção, acabei por comprá-lo. Eu e o autor, Bruno Garschagen, temos muito em comum: somos conterrâneos, conservadores e cursamos o mestrado em Portugal (no caso dele, foi na área de Ciência Política). Em um vídeo, ele apresenta a obra, recém-lançada pela editora Record.
O subtítulo do livro (o "paradoxo de Garschagen") é revelador: Porque os brasileiros não confiam nos políticos e amam o Estado. Com um toque de bom humor, o livro dá um vislumbre a História do Brasil, da chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro, em 1808, ao governo Dilma. Seu objetivo é mostrar que a dinâmica da atuação estatal afeta diretamente as nossas vidas no âmbito social, político e econômico e colabora decisivamente para, junto com a diligência dos estatistas, formar um imaginário popular e uma mentalidade nos quais o governo é o astro em torno do qual a sociedade gravita.
No dia 07 de outubro de 2015 eu assisti uma palestra do Bruno na Faculdade de Direito de Vitória. Seu ponto de partida foi a análise da junção da mentalidade estatista com a cultura política intervencionista no Brasil. Garschagen sustentou que a Constituição de 1824 foi a mais liberal da história do Brasil. Durante o período monárquico, ocorreu uma conciliação de ambiguidades: a coexistência de um regime liberal com a escravidão. Ao final desse período teria ocorrido o primeiro caso de doutrinação política e ideológica nas escolas - a difusão do pensamento republicano pelos positivistas.
O golpe militar de 15 de novembro de 1889 instalou um sistema em que o Estado cresceu na mesma medida da tributação. Mais à frente, a partir de 1930, Getúlio Vargas se apropriou de todo o capital autoritário anterior. Passado o regime militar, a situação dos brasileiros não melhorou muito. Nada menos que 4.960.610 normas foram criadas para reger a nossa vida desde da promulgação da Constituição de 1988, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação. A palestra mencionou ainda o esforço de um senhor que reuniu toda a legislação tributária entre 1991 e 2009, e o "livro" criado pesa 7,5 toneladas. Conclusão: tudo isso gera uma tremenda insegurança jurídica, e afasta os investidores. Para finalizar, o Bruno deixou claro que esperar por mais ações do governo significa aumentar a carga tributária. Portanto, pare de acreditar no governo.
No dia 07 de outubro de 2015 eu assisti uma palestra do Bruno na Faculdade de Direito de Vitória. Seu ponto de partida foi a análise da junção da mentalidade estatista com a cultura política intervencionista no Brasil. Garschagen sustentou que a Constituição de 1824 foi a mais liberal da história do Brasil. Durante o período monárquico, ocorreu uma conciliação de ambiguidades: a coexistência de um regime liberal com a escravidão. Ao final desse período teria ocorrido o primeiro caso de doutrinação política e ideológica nas escolas - a difusão do pensamento republicano pelos positivistas.
O golpe militar de 15 de novembro de 1889 instalou um sistema em que o Estado cresceu na mesma medida da tributação. Mais à frente, a partir de 1930, Getúlio Vargas se apropriou de todo o capital autoritário anterior. Passado o regime militar, a situação dos brasileiros não melhorou muito. Nada menos que 4.960.610 normas foram criadas para reger a nossa vida desde da promulgação da Constituição de 1988, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação. A palestra mencionou ainda o esforço de um senhor que reuniu toda a legislação tributária entre 1991 e 2009, e o "livro" criado pesa 7,5 toneladas. Conclusão: tudo isso gera uma tremenda insegurança jurídica, e afasta os investidores. Para finalizar, o Bruno deixou claro que esperar por mais ações do governo significa aumentar a carga tributária. Portanto, pare de acreditar no governo.
Leia as entrevistas concedidas por Bruno Garschagen ao Diário Online e ao El País.
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